Depois de seis anos, o Bento Vôlei estará de volta ao cenário do voleibol nacional. O clube vai disputar, de forma inédita, a Superliga C Feminina em 2023. A decisão foi definida em reunião realizada no mês de novembro, confirmando a reativação do departamento profissional da equipe bento-gonçalvense, porém, desta vez, com a categoria feminina.
A última vez que o Bento Vôlei disputou uma Superliga foi na temporada 2016/2017, no masculino. Por falta de verbas, o clube fechou o departamento profissional e passou a trabalhar somente com as categorias de base. Já no feminino, o último ano em que a categoria esteve em ação a nível profissional foi em 2015, quando disputou o Campeonato Gaúcho de Vôlei.
De acordo com o Vice-Presidente do Bento Vôlei, Jorge Luiz Castro, a direção fez um orçamento para a disputa na Superliga C Feminina, que foi aprovado pela presidente Daniela Ferreira. “Começamos uma análise para esse retorno à Superliga. Fizemos um orçamento e todo o estudo. Apresentamos para a nossa presidente e, numa reunião, ficou definido que retornaremos com a Superliga C, porém, neste primeiro momento, com o feminino”, explica.
A competição nacional, que oferece vagas à Superliga B Feminina, é realizada em forma de torneios regionalizados. Conforme a direção, o campeonato deverá ocorrer no segundo semestre de 2023, em meados de setembro. “Vamos correr atrás de patrocínio e do poder público para nos auxiliar neste retorno. Estamos bem positivos com relação a essa formação. Já começamos com essa definição e temos até metade de 2023 para captar para formalizar esse nosso início, mas garanto que retornaremos para a Superliga C”, pondera.
De acordo com a mandatária do Bento Vôlei, Daniela Ferreira, o novo passo dado pelo clube para o retorno ao voleibol profissional surge após a direção criar uma estrutura sólida no projeto social e nas categorias de base, reestruturando o clube após a pandemia. “Nossa intenção é essa, desenvolver o profissionalismo do Bento Vôlei proporcionando uma estrutura boa na base para chegar a patamares maiores. A Superliga C Feminina é uma coisa inédita. Nosso projeto é fazer lotar o ginásio de novo no futuro”, salienta.
Além da novidade no retorno do clube ao nível profissional da modalidade, o Bento Vôlei vai colocar em prática o mês oito do projeto de alto rendimento, junto à Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) das categorias de base, que se estende até o mês de abril de 2023. O projeto para o ano nove já foi aprovado para captação.
Já o projeto Sacada Solidária que, somado com as categorias de base, atende cerca de 600 crianças do município em oito núcleos espalhados pela cidade, tem suas atividades financiadas com recursos próprios do Bento Vôlei nos meses de outubro, novembro e dezembro. Para 2023, o projeto, que neste ano foi vinculado ao Pró-Esporte-RS, será incluído à Lei Federal de Incentivo ao Esporte.
“O sonho de estar em uma Superliga Masculina ou Feminina é muito grande e uma responsabilidade gigante, e necessita de muito apoio empresarial, do poder público, do governo. Nosso foco principal foi formar uma base forte, e isso vem das categorias de base e do projeto social, e isso é fundamental para o clube”, salienta a presidente.
Atualmente, o Bento Vôlei disputa os estaduais da Federação Gaúcha de Voleibol com todas as categorias de base, desde a Mirim até a Infanto-Juvenil. Neste domingo (27), a equipe de Bento Gonçalves disputa as finais da Série Prata do Campeonato Estadual Infanto-Juvenil, no Ginásio Municipal Darcy Pozza. No mesmo local, porém, no dia 4 de dezembro, é a vez da categoria Infantil do Bento Vôlei entrar em quadra para decidir as finais da Série Prata da competição.
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