Morreu no final da manhã desta terça-feira, 22 de novembro, o cantor e compositor Erasmo Carlos, o Tremendão. Um dos ícones da jovem guarda, o músico tinha 81 anos e tinha sido internado às pressas no Hospital Barra D’or, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ainda não há informações sobre o velório.
Erasmo Carlos foi internado às pressas no hospital na manhã desta segunda-feira, 21. No início do mês, o artista havia comemorado a alta após duas semanas de internação no Barra D'Or para realizar exames e tratar uma síndrome edemigênica. A doença ocorre quando há um desequilíbrio das forças bioquímicas que mantêm os líquidos dentro dos vasos sanguíneos. Geralmente é causada por patologia cardíacas, renais e dos próprios vasos. A esposa de Erasmo Carlos, Fernanda, estava ao lado do cantor na hora da morte. A causa da morte ainda não foi divulgada.
Conhecido por ser um dos pioneiros do rock brasileiro e por sua parceria com Roberto Carlos, ele deixa um grande legado para a música no Brasil. Foram 50 anos de estrada, mas de 500 canções e muitos sucessos, como “Além do Horizonte”, “É Preciso Saber Viver”, “O Bom”, que ultrapassam gerações e ficaram na memória do público.
Nascido e criado na Tijuca, zona norte do Rio de Janeiro, Erasmo sempre foi apaixonado por música. A Bossa Nova e o rock’n’roll despertaram o artista que existia dento dele. Na vila onde morava, o cantor aprendeu a tocar violão com Tim Maia. Mais tarde, fez parte de um grupo que tinha Tim e Roberto Carlos, mas a banda foi desfeita após uma briga entre Tim e Roberto. Erasmo e Roberto tinham muitas coisas em comum como a paixão por Elvis Presley e torcer pelo Vasco da Gama.
Um de seus últimos trabalhos foi em um streaming como ator protagonista no longa-metragem “Modo Avião”, junto com Larissa Manoela. Em fevereiro de 2021, ele lançou o álbum “O futuro pertence à... Jovem Guarda” com oito canções dos anos 60 e viajava pelo Brasil comemorando os 50 anos de carreira.