Uma homenagem e também um pedido de justiça. Assim foi marcada a manifestação realizada por ciclistas, maratonistas e familiares de Eduardo Henrique Greggio, de 36 anos, que morreu atropelado por uma caminhonete no dia 20 de setembro, na tarde deste sábado, 5 de novembro. A caminhada ocorreu pelas principais ruas de Bento Gonçalves.
A organização do evento contou com a presença da irmã de Eduardo, Graziela Greggio Cazer, e também a esposa e viúva do ciclista, Mônica Fiorotto Greggio. Elas carregaram a faixa principal, que dizia Justiça para Eduardo. O objetivo dos familiares é evitar que a tragéida familiar caia no esquecimento. "Não queremos que a morte do Eduardo seja em vão. A justiça precisa ser feita. Esperamos que o motorista seja julgado e condenado por este crime", destacaram os familiares.
A caminhada teve como ponto de encontro o Centro Administrativo Municipal, na Rua 10 de Novembro. Foram realizadas três paradas ao longo de um percurso de quatro quilômetros. A primeira foi na Igreja Cristo Rei. Posteriormente, o cortejo seguiu pelas ruas dos bairros Cidade Alta e São Bento, até a Igreja São Bento, na praça Achyles Mincarone. Em seguida, os participantes da caminhada seguiram pela Avenida Planalto, 13 de Maio até a Via del Vino. Na área central, foram feitos pedidos de mais segurança e respeito no trânsito. Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) falaram sobre a segurança no trânsito. A esposa de Eduardo Greggio, Mônica, também falou sobre o luto da família e o pedido de justiça pela morte do marido.
Como ficou o caso do atropelamento
A investigação sobre o atropelamento de Eduardo Henrique Greggio ficou a cargo da 2ª Delegacia de Polícia. Segundo o titular da 2ª DP, delegado Rodrigo Morale, o inquérito policial foi encerrado no dia 25 de outubro. O motorista da VW Amarok que atropelou o ciclista Eduardo Greggio, O.G.J, de 39 anos, foi indiciado por homicídio doloso e embriaguez ao volante. O caso foi remetido ao poder judiciário. A família de Eduardo mantém a esperança de que o autor do atropelamento seja levado a júri popular. "Enquanto nós estamos expostos com nossos rostos tristes, alguns da família precisando até de apoio psicológico, o indivíduo que matou meu marido está protegido pelas leis e não tem o nome divulgado", destacou a viúva.
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