A osteoartrose, também conhecida como artrose ou osteoartrite, é uma doença crônica que afeta as articulações, danificando a cartilagem que reveste a superfície dos ossos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, é considerada uma das dez doenças mais incapacitantes nos países desenvolvidos. Pode envolver joelhos, quadris, e outras articulações, inclusive as da coluna.
O sintoma mais comum e característico da osteoartrose (OA) é a dor na articulação acometida. No início, o desconforto normalmente está relacionado às atividades de maior esforço e, com o avanço da doença, a dor surge nas atividades simples do dia a dia, ou mesmo em repouso.
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Também é comum o paciente relatar maior incômodo depois de um longo tempo parado e no período das manhãs, que vai melhorando ao longo do dia. Importante lembrar que a cartilagem não dói porque não é inervado e por isso não tem capacidade para gerar dor. No entanto, a lesão da cartilagem deixa o osso –que é inervado– exposto, e esse local se torna uma fonte de dor.
Estruturas como tendões e a própria cápsula articular (membrana que recobre as articulações) também podem doer.
Na osteoartrose (OA), a cartilagem que protege as extremidades dos ossos na articulação saudável (primeira imagem), fica desgastada e esta perda causa a diminuição do espaço entre os dois ossos (segunda imagem). Quando um encosta no outro, causa grande dor.
Outros sintomas importantes da osteoartrose (OA) nas articulações são: rigidez, inchaço, rangido, crepitações, estalos, deformidades e até a perda de função. Vale ressaltar que a intensidade desses sintomas varia de pessoa para pessoa e, curiosamente, eles podem não condizer com o comprometimento articular.
Dessa forma, pacientes com degeneração inicial podem sofrer bastante (osteoartrose sintomática) enquanto que pacientes com degeneração avançada podem não sentir quase nada (osteoartrose assintomática).
TIPOS DE OSTEOARTROSE
Do ponto de vista médico, a osteoartrose tem duas classes:
Osteoartrose primária – se desenvolve nos indivíduos, independentemente de fatores externos, e a cartilagem perde progressivamente a sua elasticidade e capacidade de absorção de cargas. Seu principal fator de risco é a idade avançada.
Osteoartrose secundária – se desenvolve em virtude de um fator, geralmente agressivo, anterior à doença. Temos como exemplos:
entorses, fraturas e luxações;
- microtraumas articulares causados por prática de esportes como a ginástica olímpica, vôlei e atletismo;
- doenças na infância, como a artrite séptica e a artrite reumatoide;
- condições sistêmicas como obesidade, diabetes ou problemas hormonais.
4ª maior causa aposentadoria por invalidez
De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, dados da previdência social brasileira mostram que a osteoartrose é a quarta maior causa de aposentadorias por invalidez no Brasil. Na Lei Federal nº 8.213/91, artigos 42-47, constam informações importantes sobre os benefícios da aposentadoria por invalidez, que estão relacionados à incapacidade permanente da pessoa para exercer atividade profissional que garanta o seu sustento.
Veículo adaptado, isenção parcial de impostos
Além da aposentadoria, existe a possibilidade de aquisição de um veículo adaptado para locomoção especial, seja o portador da doença condutor ou não. Um exemplo disso é quando o doente já não consegue mais uma movimentação adequada dos membros inferiores (pernas).
Neste caso, deve-se procurar o Detran, ou o órgão responsável pelo trânsito da cidade para se informar sobre o processo de troca da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) comum para a modalidade especial e os critérios para a aquisição de um veículo para Portadores de Necessidades Especiais.
A isenção de impostos (como o IPI, IOF, ICMS) varia para cada caso e pode chegar até um total de 30%. Mais informações podem ser obtidas no site do Detran de seu estado.
A osteoartrose não tem cura, mas é uma doença de caráter benigno e tem tratamento, que pode melhorar muito a qualidade de vida do paciente.
Portanto, procure um médico especialista e faça os exames necessários.
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