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Tremor nas pálpebras? Entenda o que o seu corpo está querendo te dizer

Estresse? Desidratação? Fadiga? Entenda o que pode significar quando aquela sensação desconfortável acontece e não é possível controlá-la.

15/12/2018 às 21h02
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Divulgação
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Vem do nada. Quando menos se espera, você começa a sentir sua pálpebra tremer e não há muito o que fazer. A sensação agoniante de tremor nas pálpebras é impossível de controlar, o que faz com que a pessoa fique ainda mais desconfortável. Assim como a maioria dos sinais que o corpo dá, esse sintoma também é um indício de que algo está errado no organismo. Apesar de ir embora da mesma forma que chega do nada  a sensação não deve ser ignorada, e pode significar complicações maiores. Há inúmeras causas para isso acontecer, que vão desde estresse, excesso de cafeína ou fadiga, e até mesmo indicar alguma lesão ocular ou problema neurológico.

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O tremor nas pálpebras é uma condição benigna e, na maioria dos casos, costuma ocorrer em decorrência de um excesso do organismo, como consequência de uma vida estressante, por exemplo, ou mesmo de um exagero no consumo de determinados itens, como a cafeína. A reação geralmente acontece em quem sente a agitação por conta de estresse, e acaba acometendo os músculos das pálpebras.

Esse tremor pode ter como causa também distúrbios no funcionamento ocular e até mesmo neurológicas. Pode ainda ser consequência do uso prolongado ou mesmo abstinência de calmantes ou alguns tratamentos com estrógeno. Nesses casos, temos um quadro de blefarospasmo.

Causas

Mesmo que não tenha uma receita eficaz que possa fazer com que o tremor pare, é possível reparar em alguns comportamentos que colaboram para a situação e tentar evitá-los para que não volte a acontecer.

Estresse: uma vida muito agitada, pressão no trabalho e faculdade ou até mesmo situações cotidianas que geram ansiedade podem ser estressantes. O ideal é tentar relaxar com alguma atividade prazerosa e, se houver prescrição médica, utilizar relaxantes musculares leves. 

Fadiga: Quem fica muito tempo de olho em monitores eletrônicos, como computadores e televisões, pode sentir a “síndrome da visão do computador”. A dica é tentar mudar o foco ocular por alguns minutos depois de passar muito tempo focado na tela. 

Desidratação: O uso contínuo de computadores também pode provocar a desidratação ocular. Nesses casos, é possível melhorar a situação com a ajuda de um colírio ou lubrificante indicado pelo oftalmologista. 

Cafeína e álcool: O consumo excessivo de café, cigarro e outras bebidas alcoólicas e energéticas pode provocar o tremor. Para reduzir a sensação é necessário suspender o consumo.

Blefarospasmo 

O Blefarospasmo é uma condição que faz com que os olhos “pisquem” involuntariamente, de maneira repetitiva, como um espasmo ocular que não cessa e costuma gerar grande ansiedade em quem possui. Apesar de ser considerada uma doença isolada, ela também pode significar o indício de outros problemas.  Alguns pessoas apresentam essa musculatura da pálpebra mais frágil. Até mesmo a qualidade da lágrima, o uso de lentes de contato, a síndrome do olho seco, alergias e a presença de corpos estranhos podem estar por trás desse tremor.

Devo ir ao médico?

Não é preciso que todas as vezes que o pessoa tenha esse sintoma um médico seja consultado. Já que, na maioria das vezes, a sensação pode significar apenas que o organismo está cansado, estressado, sentindo falta ou excesso de algum nutriente. Mas é preciso ficar atento. Se o tremor persistir por muito tempo, vier acompanhado de outros sinais, como coceira e vermelhidão, ou se atingir outras partes do corpo, talvez seja melhor procurar um especialista. É importante essa ajuda médica, principalmente quando o tremor começa a impedir o paciente de exercer as atividades diárias.

Em alguns casos, o tratamento consiste em identificar a causa e tratá-la, já outros podem necessitar de medidas mais complexas, como o uso de toxina botulínica, o popular Botox. Vale lembrar que os Blefaroespasmo  não têm cura e nenhuma medida caseira pode sanar o problema. Apenas o médico poderá aliviar esse sintoma tão incômodo.

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