17°C 27°C
Bento Gonçalves, RS
Publicidade

Rio Grande do Sul já registra 200 casos de varíola dos macacos

Apenas na Serra Gaúcha já foram confirmados 13 infectados.

28/09/2022 às 10h42
Por: Renata Oliveira Fonte: G1 RS
Compartilhe:
Rio Grande do Sul já registra 200 casos de varíola dos macacos

O Rio Grande do Sul já registra 200 casos de varíola dos macacos. A informação foi confirmada pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde nesta terça-feira, 27. A primeira pessoa com o vírus foi identificada no estado em 12 de junho. Na Serra Gaúcha já foram registrados 13 infectados, sendo 01 em Carlos Barbosa, 04 em Caxias do Sul, 01 em Farroupilha, 03 em Garibaldi, 03 em Gramado e 01 em Monte Belo do Sul. 

O relatório desta terça também mostra 214 casos suspeitos de monkeypox em investigação.

Porto Alegre é o município que soma o maior número de casos identificados, com um total de 111, seguido por Canoas, com 17. Os casos estão distribuídos em 36 municípios gaúchos (veja a lista abaixo).

No dia 18 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.

Casos de varíola dos macacos por cidade:

  • Alvorada: 2
  • Bagé: 1
  • Cachoeirinha: 1
  • Campinas do Sul : 1
  • Campo Bom: 3
  • Canoas: 17
  • Carlos Barbosa: 1
  • Caxias do Sul: 4
  • Estância Velha: 2
  • Eldorado do Sul: 2
  • Esteio: 1
  • Farroupilha: 1
  • Garibaldi: 3
  • Gramado: 3
  • Igrejinha: 3
  • Ijuí: 1
  • Ivoti: 1
  • Lajeado: 2
  • Marau: 1
  • Monte Belo do Sul: 1
  • Morro Reuter: 1
  • Nova Petrópolis: 1
  • Novo Hamburgo: 11
  • Parobé: 1
  • Passo Fundo: 1
  • Pelotas: 1
  • Porto Alegre: 111
  • Rio Grande: 1
  • Santa Maria: 1
  • Santo Ângelo: 1
  • São Leopoldo: 2
  • São Marcos: 1
  • Sapiranga: 2
  • Uruguaiana: 2
  • Viamão: 11

Doença

 

De acordo com o Centro de Vigilância, o diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.

A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.

Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.

Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.

 

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários