Região Homicídio
Guerra entre facções criminosas assusta a comunidade de Guaporé
Morador de 58 anos foi morto a tiros na tarde deste sábado, 24 de setembro. Polícia acredita que morte foi por engano.
24/09/2022 22h47
Por: Marcelo Dargelio
Veículo utilizado pelos criminosos foi apreendido pela Polícia Civil - Foto: Divulgação

A tensão e o medo tomou conta dos 25 mil moradores da cidade de Guaporé, na Serra Gaúcha. A guerra entre facções criminosas pelo comando do tráfico de drogas fez mais uma vítima na tarde deste sábado, 24 de setembro, o quinto homicídio desde o início do ano no município. Um dos suspeitos do crime foi preso pela Brigada Militar horas depois do assassinato. A polícia civil suspeita que a vítima tenha sido morta por engano.

De acordo com a Brigada Militar, o homicídio ocorreu por volta das 16h, na Rua Carlos Ceppi, no bairro Nossa Senhora da Paz, também conhecido como Promorar. Dois homens chegaram em um automóvel e efetuaram vários disparos de arma de fogo contra Luis Carlos dos Santos, de 58 anos. Ele foi atingido por dois tiros nas costas e um no braço ao tentar fugir dos criminosos.

Após o homicídio, os bandidos fugiram em um GM Vectra, de cor prata. Populares socorreram Santos e o levaram ainda com vida para o hospital Manoel Francisco Guerreiro. No meio do caminho, encontraram a ambulância do Corpo de Bombeiros, onde os soldados realziaram os primeiros atendimentos e levaram a vítima até a casa de saúde, onde acabou morrendo, devido à gravidade dos ferimentos.

Policiais da Brigada Militar fizeram buscas na região e encontraram dois homens próximo a um hotel. Um deles, de 28 anos, é foragido do presídio de Sarandi. Um revólver calbire 38, que pode ser a arma do crime utilizada para matar o comerciante Luis Carlos dos Santos foi econtrada nas proximidades do hotel.  O foragido e o outro homem foram encaminhados para a Delegacia de Polícia de Guaporé, para os procedimentos legais. Após, o suspeito de ter efetuado os disparos foi conduzido para o Presídio Estadual de Guaporé. O segundo suspeito foi liberado. 

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Luis Carlos dos Santos tinha um bar no bairro e não tinha antecedentes criminais. Diante disso, os policiais acreditam que ele tenha sido morto por engano.