Uma nova versão para a morte do jovem Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, na cidade de São Gabriel. Um homem de 59 anos, preso na cidade de Santa Maria, teria dito que recebeu R$ 15 mil para matar o jovem. Policiais da corregedoria da Brigada Militar estão viajando para a Região Central a fim de ouvir o seu depoimento. O delegado responsável pelo caso, José Bastos, afirmou saber sobre a ocorrência, que a polícia está verificando e que acredita ser uma falsa autoacusação de crime.
O homem foi preso na noite deste sábado, 3 de setembro, na cidade de Santa Maria. Conforme a ocorrência policial registrada pela Brigada Militar na Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) da Polícia Civil junto ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e Santa Maria, às 22h05min, por volta das 17h30min uma viatura da Seção de Inteligência(SI) teria recebido informações de uma pessoa que teria ouvido do suspeito que ele teve participação na morte de Gabriel Marques Cavalheiro. Após as informações, policiais da BM foram até a casa do suspeito, no bairro Noal, onde o abordaram em frente à residência. Após a abordagem, ao consultarem no sistema da polícia, os policiais verificaram que ele constava como foragido. O homem foi algemado e levado à DPPA.
Consta na ocorrência, que no momento da abordagem, o suspeito teria falado que tinha uma informação muito importante. Ele teria afirmado que matava pessoas por dinheiro e que já teria assassinado mais de 20 pessoas por encomenda. Que inclusive teriam solicitado seus serviços no caso do menino morto em São Gabriel. Ainda segundo a ocorrência, ele teria dito aos policiais que recebeu R$ 15 mil e uma ligação de uma mulher moradora de São Gabriel, onde ele também teria residência. Ela teria acertado com o suspeito a morte do jovem, falando ainda a localização de Gabriel, que estaria no local conhecido como Lava Pé.
Na ocorrência, está registrado que o suspeito teria informado ter pego seu carro, um Santana, e com um cabo de machado e ido até o Lava Pé, onde teria afirmado aos policiais que teria assassinado Gabriel e colocado o corpo na barragem onde foi encontrado. O homem foi levado à Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) da Polícia Civil onde foi feito o registro da ocorrência. Ele e a testemunha que ouviu os relatos devem ser ouvidos pelas autoridades.
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