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“Precisamos unir”, opina o técnico do BGF sobre os estaduais da Liga Gaúcha e FGFS

Treinador Vaner Flores ressaltou que, para o bem do futsal gaúcho, as entidades que gerem a modalidade precisam de união.

30/08/2022 às 19h17
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Foto: Kévin Sganzerla
Foto: Kévin Sganzerla

Desde 2019 são organizados no Rio Grande do Sul dois campeonatos estaduais: o Gauchão, da Liga Gaúcha de Futsal, na qual estão equipes tradicionais do Estado, e a Série Ouro de Futsal, da Federação Gaúcha de Futebol de Salão (FGFS), que conta com a chancela da Confederação Brasileira de Futebol de Salão (CBFS). A divisão, no entanto, trouxe prejuízos, tanto para um lado quanto para outro. 

Quando houve o racha entre as entidades, o BGF optou pela FGFS por não concordar com algumas diretrizes adotadas pela Liga Gaúcha. O clube de Bento Gonçalves, atual campeão da Série Ouro e da Copa RS, disputaria a Taça Brasil, ao lado de grandes equipes do futsal brasileiro. No entanto, por questões financeiras, o clube optou por não competir. A ABF, de São Lourenço do Sul, representa o Estado na competição nacional. 

A Liga Gaúcha, apesar de contar com times tradicionais e que disputam Liga Nacional, não tem a chancela da CBFS e, portanto, o campeão da competição não tem o direito de disputar competições nacionais como a Taça Brasil ou a Copa do Brasil. Pelo lado da FGFS, que conta com equipes de menor poder de investimento na Série Ouro, os prejuízos para os clubes se referem ao calendário de poucos jogos e mal distribuídos. 

Além do calendário, as categorias de base dos clubes também ficaram comprometidas, a exemplo do BGF, que abriu a categoria sub-18 em 2022, mas ainda não se tem conhecimento se haverá competição estadual, devido à falta de interesse dos clubes filiados à FGFS. 

Conforme Vaner Flores, as entidades necessitam se unir em prol do futsal gaúcho. “Depois de ter vivido 2019, 2020 com a pandemia, 2021 e agora a atuam temporada, precisamos mudar, precisamos unir. Todos falam que poderá ter uma chapa do pessoal da Liga Gaúcha na eleição da FGFS em novembro ou dezembro. Acho que para o nosso futsal gaúcho é de suma importância que as equipes retornem a competir uma única competição estadual”, analisa o técnico do BGF. 

O experiente treinador afirma que está na torcida para que a união possa se concretizar para a próxima temporada. “Nada olhando o lado A ou o lado B, mas acho que para o bem do futsal gaúcho está na hora de revermos essa situação. Mas é importante que o pessoal que assumir a FGFS em uma possível unificação tenha autonomia para que nosso campeonato possa melhorar”, opina Vaner Flores, que complementa:

“Infelizmente teve esse racha, e não sei o que vai acontecer. Mas não é legal. O campeonato que estamos jogando estamos há um mês sem entrar em quadra. E o campeonato terá mais um intervalo muito grande de tempo, pois as quartas de final ocorrem somente em outubro, sendo que a primeira fase finaliza na primeira quinzena de setembro”, comenta. 

Em caso de uma unificação, a pergunta que fica no ar é como serão unidas as competições estaduais. “Dentro da FGFS há estatutos e somos reconhecidos pela CBFS. Se os clubes vierem para a FGFS terão regras a serem respeitadas. Agora tem que ver se vão vir e vão respeita. É uma incógnita. Agora o BGF tem seu lugar, está na entidade na qual tem a chancela da Confederação. Quem vier creio que deva se adaptar”, afirma Vaner Flores. 

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