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Varíola dos macacos entra em transmissão comunitária no Rio Grande do Sul

A última atualização da Secretaria Estadual de Saúde informa 54 casos confirmados da doença e 255 em investigação

18/08/2022 às 22h28 Atualizada em 21/08/2022 às 14h45
Por: Marcelo Dargelio
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Doença começa a se espalhar pelas cidades gaúchas - Foto: Divulgação
Doença começa a se espalhar pelas cidades gaúchas - Foto: Divulgação

O que já era esperado aconteceu. Seis dias após Porto Alegre afirmar que está em transmissão comunitária da varíola dos macacos, agora é o governo do Estado que confirma a mesma situação para todo o Rio Grande do Sul. Nesta quinta-feira (18), a Secretaria Estadual da Saúde (SES) informou que em 22 dos casos confirmados, em diferentes municípios, não há como identificar a origem da infecção.

Os pacientes nestas condições não relataram histórico de viagem ou contato com caso confirmado. Embora, em alguns desses, a investigação epidemiológica ainda esteja em andamento, a transmissão comunitária da monkeypox já pode ser definida como existente. A última atualização da SES informa 54 casos confirmados da doença e 255 em investigação. A principal forma de transmissão é por meio do contato pele com pele, secreções ou por objetos pessoais do paciente infectado.

De acordo com infectologistas, o período de incubação – o tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas – é geralmente de seis a 13 dias, mas podendo chegar a 21. Os sintomas iniciais envolvem febre, dor de cabeça intensa, dor nas costas e inchaço nos linfonodos (pescoço, axila ou virilha). Lesões na pele costumam surgir mais frequentemente na face e extremidades.

A prevenção contra a doença envolve o isolamento dos doentes (com uso de máscara) e a intensificação de medidas de higiene individuais, como a lavagem das mãos, e ambientais, com a desinfecção de superfícies de toque do paciente. As pessoas diagnosticadas devem receber líquidos e alimentos para manter o estado nutricional adequado e manter as lesões cutâneas limpas e secas.

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