O presidente Jair Bolsonaro foi parar no topo dos assuntos mais comentados a nível mundial nesta quinta-feira, 18 de agosto. Ele se envolveu em uma confusão com o youtuber Wilker Leão no Palácio da Alvorada durante a manhã. Por causa disso, foi parar nos trendding topics da rede social durante a tarde.
O incidente aconteceu no início da manhã destsa quinta-feira, 18, quando o presidente Jair Bolsonaro parou o carro presidencial para saudar simpatizantes na saída do Palácio da Alvorada, no tradicional cercadinho. Wilker Leão começou a questionar o presidente por qual motivo ele estaava fazendo tudo o que a esquerda faz, como se aliar a Valdemar Costa Neto, a quem chamou de corrupto de carteirinha e ex-aliado do presidente Lula. O youtuber xingou o presidente de “vagabundo”, “covarde”, “canalha” e “tchutchuca do Centrão”.
Imagens gravadas no local mostram Bolsonaro partindo para cima do homem que cobrava “coragem” de Bolsonaro para explicar por que se aliou aos partidos que já estiveram junto com o PT. Bolsonaro tenta pegar o celular do youtuber e o puxa pela gola da blusa e pelo braço, segundo vídeo gravado pela TV Globo. O chefe do Executivo foi cobrado pelo youtuber enquanto tirava selfies com apoiadores, antes de viajar para São José dos Campos (SP), onde realiza atos da campanha à reeleição.
Confira o vídeo da confusão
Confusão viralizou nas redes sociais
Após o empurra-empurra, a confusão viralizou nas redes sociais. O termo “tchutchuca do Centrão”, um dos xingamentos de Leão a Bolsonaro, atingiu 170 mil menções na rede entre as 14h e 15h desta quinta-feira, 18, e também permaneceu ao longo do dia no topo do trending topics brasileiro.
No Twitter, o assunto foi dominado pela oposição. O deputado federal André Janones (Avante-MG), que agora atua como cabo eleitoral do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), alcançou mais de 12 mil curtidas em publicação que ironiza Bolsonaro.
Cabos eleitorais que costumam defender o presidente quando há avanços da oposição no Twitter, como as deputadas federais Carla Zambelli (PL-SP) e Bia Kicis (PL-DF) e o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos), não publicaram sobre o ocorrido.