O cão pastor belga-malinois, Boris, que integrava o Canil do 12° Batalhão de Polícia Militar (12ºBPM) em Caxias do Sul, veio a ter uma parada cardiorrespiratória e faleceu no final da tarde desta quarta-feira, 17.
O cão policial, que possuía apenas três anos de vida, vinha tendo acompanhamento veterinário desde o início deste ano, quando foi observado uma alteração na pupila, dando início a uma série de exames.
No mês de maio ele foi diagnosticado com hipertrofia concêntrica e excêntrica do ventrículo esquerdo, doença possivelmente congênita (de nascimento), e popularmente conhecida como coração de atleta. O enrijecimento do ventrículo dificultava o fluxo sanguíneo para o restante do corpo, o que vinha comprometendo outros órgãos.
Afastado das funções policiais desde o descobrimento da doença, Boris, que era especialista na detecção de entorpecentes e participou de várias operações policiais, foi assistido pelos policiais do Canil até o último momento. Acabou inclusive sendo levado para o alojamento dos próprios policiais, onde se apropriou da cama da tutora Soldado Ana Kaufmann.
Na tarde desta quarta-feira, o cão foi espontaneamente até o alojamento, deitou na cama, onde acabou tendo uma parada cardiorrespiratória. A veterinária Marcelly Felippi, que acompanhou Boris voluntariamente desde o início da doença, reanimou o cão, mas ele não resistiu e acabou falecendo ao lado também, de sua fiel tutora que o treinou desde os três meses de vida.
“Ele era muito amado, muito querido, onde ele ia fazia muitos amigos, muitas pessoas vieram até o quartel para visitar ele'', comentou a Soldado, sem conter a emoção.
O cão policial Boris foi levado para o Zôobraz Brazcão, onde será cremado e o destino das cinzas ainda será definido.
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