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PROS oficializa candidatura de Pablo Marçal à Presidência da República
O partido não anunciou o nome do candidato a vice-presidente. Em todo o país, mais de 1,5 mil filiados ao PROS disputarão os votos dos eleitores brasileiros .
31/07/2022 15h55 Atualizada há 2 anos
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Partido Republicano da Ordem Social (PROS) oficializou, neste domingo, 31 de julho, a candidatura do empresário e influenciador digital Pablo Marçal à Presidência da República. Não ocorreu anúncio de quem será o candidato a vice.

A confirmação do nome de Marçal, que destacou que é cristão, ocorreu em meio a hinos de louvor; discursos de membros da diretoria nacional do Pros e gritos de "eu acredito". O evento serviu também para que o partido pedisse que as pessoas votem também nos candidatos a cargos proporcionais da legenda - que, pela primeira vez, tenta chegar à presidência da República. Em todo o país, mais de 1,5 mil filiados ao PROS disputarão os votos dos eleitores brasileiros nas próximas eleições, em 2 de outubro.

"As polarizações nunca vão acabar. Elas têm que ser perfuradas", disse Marçal sobre uma de suas motivações para ingressar na política. Classificando a si próprio como "o candidato de terceira via que ninguém tem a coragem de assumir", Marçal diz já ter um plano de governo com 90 diretrizes. Entre suas prioridades está a mudança das regras tributárias e eleitorais. "Não se faz uma reforma tributária se não fizer uma eleitoral primeiro", comentou Marçal, prometendo que, se eleito, estimulará as empresas e as exportações brasileiras.

"Temos que focar absolutamente nas empresas, pois são elas que geram empregos, não [o setor] político", ponderou Marçal, antes de se posicionar favoravelmente à "desestatização" da Petrobras e da Eletrobras. "Se você desestatiza uma companhia e a entrega a grupos empresariais, eu mesmo quero ser o primeiro da fila a comprá-la. Porque a Petrobras, por exemplo, é a companhia energética que dá o maior lucro em todo o mundo".

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Marçal também afirma que, se eleito, vai estimular à participação política dos cidadãos e defender o direito do feto à vida. "Vamos fazer uma pequena mudança no Código Penal e aborto passará a ser chamado de assassinato de vida inocente", disse, declarando, contudo, que é favorável à manutenção dos caso em que a lei permite o aborto (em casos da gestação ser resultado de estupro ou ofereça risco de vida à mulher).

Perfil

Esta é a primeira vez que Marçal disputa a um cargo público. Bacharel em Direito e empresário, o goiano de 35 anos é casado e tem quatro filhos. Ele é conhecido como autor de livros de "auto gestão" e por palestras e vídeos motivacionais. Em sua página na internet, ele também se apresenta como empreendedor imobiliário e digital, estrategista de negócios e especialista em gestão de marcas (branding).