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Primeira morte por varíola dos macacos no Brasil é confirmada em Minas Gerais

Trata-se de um homem de 41 anos que sofria com “imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que o levaram ao agravamento do quadro”.

29/07/2022 às 14h51 Atualizada em 29/07/2022 às 15h02
Por: Renata Oliveira Fonte: Agência Brasil
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Primeira morte por varíola dos macacos no Brasil é confirmada em Minas Gerais

Foi confirmado pelo Ministério da Saúde confirmou nesta sexta-feira, 29, a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. O óbito aconteceu em um paciente de Belo Horizonte, Minas Gerais, que estava internado para monitoramento de outras condições clínicas graves, informou a Secretaria Estadual de Saúde. Trata-se de um homem de 41 anos que sofria com “imunidade baixa e comorbidades, incluindo câncer (linfoma), que o levaram ao agravamento do quadro”. A causa da morte foi choque séptico, agravada pela varíola dos macacos.

Até a tarde desta quinta-feira, 28, o Brasil já contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Até então, os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

Causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), a varíola dos macacos foi declarada emergência de saúde pública de interesse internacional pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A decisão foi tomada com base no aumento de casos em vários países, o que aumenta o risco de uma disseminação internacional.

Especialistas a classificam como uma doença viral rara, transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/Aids, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos de idade.

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