Educação Polêmica
Vereador denuncia apropriação indébita de dinheiro em escola infantil de Bento
Diretora do educandário teria pego cerca de R$ 7 mil que seriam do CPM da escola e seria utilizado para o conserto do forro do estabelecimento de ensino
19/07/2022 15h54 Atualizada há 2 anos
Por: Renata Oliveira
Dinheiro doado pelos pais das crianças seria para consertar o forro da escola - Foto: Divulgação

Uma nova polêmica está rodeando a Prefeitura de Bento Gonçalves, desta vez na Secretaria de Educação. De acordo com uma denúncia feita pelo parlamentar José Gava (PDT) na sessão da Câmara de Vereadores desta segunda-feira, 18, uma diretora de uma escola infantil do município pegou R$ 7 mil do caixa do Círculo de Pais e Mestres (CPM) e até o momento, nenhuma providência foi tomada pelo Poder Público. O nome da escola e da diretora não serão revelados devido à investigação ainda estar em curso.

“Já faz mais de um mês que uma Diretora de uma escola infantil do município pegou R$ 7 mil do caixa do CPM e até agora ninguém fez nada, estou dando mais uma semana para resolverem a questão, se não, irei tomar outras providências,” destacou o vereador na tribuna. 

Gava também denuncia que a diretora está ameaçando funcionários da escola e que a Secretária de Educação Municipal já está ciente do caso. “É uma vergonha como o crime compensa. Não me interessa quem foi, a pessoa agiu errado. A diretora está ameaçando os funcionários e quando liguei para a Secretária de Educação, ela disse que já estava ciente do caso, mas até o momento, nada foi feito. Deve ter as costas largas", destaca o parlamentar.  

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, já foi aberto uma sindicância administrativa para analisar a situação. “Tão logo que recebemos essas informações, ainda no início de junho, a Secretaria de Educação deu prosseguimento interno para o processo administrativo”. O processo foi aberto no dia 6 de junho e publicado no Diário Oficial do Governo. Apesar da informação da assessoria, o documento não foi encontrado no site do município.

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A reportagem do NB questionou por qual motivonão houve o afastamento da diretora envolvida e também sobre quando o dinheiro será devolvido aos cofres do CPM, já que o valor seria usado para o conserto do forro do estabelecimento de ensino. A assessoria da prefeitura informou que só poderão resolver as duas questões após a finalização das investigações. “Somente com a conclusão do processo é que podemos tomar as providências necessárias,” destacou a assessoria.