Um crime bárbaro abalou as cidades de Toledo e Céu Azul, no oeste do Paraná, na madrugada desta sexta-feira, 15 de julho. Um policial militar matou oito pessoas e deois se suicidou ao saber que a esposa iria pedir o divórcio. Ele estaria em depressão e teve um surto psicótico.

De acordo com a Polícia Civil do Paraná, um policial militar lotado no 19º BPM (Batalhão da Polícia Militar), identificado como sendo Fabiano Junior Garcia, de 37 anos, matou oito pessoas, seis da própria família. Ele deixou um áudio para familiares, explicando que tinha cometido os crimes em virtude de sua esposa, Kassiele Moreira, de 28 anos, estar pensando em pedir a separação dele.

O policial matou inicialmente a mulher, Kassiele Moreira, e a enteada Amanda Mendes Garcia, de 12 anos, na residência do casal, na Rua Rui Barbosa, em Toledo. Em seguida, foi a um imóvel na Rua Boa Esperança e tirou a vida da mãe, Irene Garcia, de 78 anos, e do irmão, Claudiomiro Garcia, de 50 anos. Depois do crime, o policial saiu pelas ruas da cidade, onde matou mais duas pessoas que, segundo o registro policial, aparentemente foram escolhidas aleatoriamente. As vítimas foram identificadas como sendo Kaio Felipe Siqueira da Silva, de 17 anos, morto na Rua Getúlio Vargas e Luiz Carlos Becker, de 19 anos, morto na Rua Paraíba .

Não satisfeito com todas estas mortes, o policial dirigiu por cerca de 65 quilômetros, até a cidade de Céu Azul, onde matou seus dois filhos mais novos, Miguel Augusto da Silva Garcia, de 4 anos, e Kamili Rafaela da Silva Garcia, de 9 anos. Tendo realizado oito assassinatos, o policial retorna até a cidade de Toledo e se deparou com uma equipe da PM que prestava atendimentos no local onde matou a mulher e a filha. Ele então passou em baixa velocidade e, após estacionar o carro, disparou conta a própria cabeça, segundo os policiais.  

Equipes de socorro foram acionadas, mas apenas puderam constatar o óbito de Fabiano Garcia, que estava com uma arma de fogo funcional, bem como munições e carregadores, além de uma faca que possivelmente foi utilizada no homicídio da mãe.