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Polícia Civil prende em Bento autor de disparo que matou homem em Caxias do Sul

Indivíduo de 30 anos chegou a ser considerado exemplo de ressocialização após ter sido preso, porém voltou a cometer um crime na semana passada.

14/07/2022 às 15h49 Atualizada em 15/07/2022 às 20h44
Por: Marcelo Dargelio
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Prisão de Gaieski (foto menor) ocorreu na ala psiquiátrica do Complexo de Saúde Municipal
Prisão de Gaieski (foto menor) ocorreu na ala psiquiátrica do Complexo de Saúde Municipal

Foi preso na noite desta quarta-feira, 13 de julho, em Bento Gonçalves, o homem acusado de ser o autor do disparo que matou Diego Bueno Pedroso, de 26 anos, em um ginásio de esportes em Caxias do Sul. Ele foi capturado em um espaço no Complexo Hospitalar de Saúde em Bento Gonçalves. O indivíduo foi recolhido ao presídio em prisão temporária.

A Polícia Civil não revela oficialmente o autor do disparo, mas a reportagem do NB Notícias apurou que trata-se de Paulo Gaieski, de 30 anos. Ele atuava como servidor terceirizado da Prefeitura de Bento Gonçalves há alguns anos. A motivação do disparo teria sido uma discussão, que evoluiu para uma briga, entre integrantes de times de futebol que jogavam na quadra. O autor teria sacado uma pistola da cintura de um outro homem e efetuado um disparo em direção a um grupo de pessoas, atingindo Pedroso, que não estava envolvido na briga.  Após o crime ocorrido no domingo, 10 de julho, ele foi demitido pela empresa APL na segunda-feira, 11.

Informações extraoficiais dão conta de que uma facção criminosa estaria atrás Gaieski desde a segunda-feira, 11, e, assim, ele teria sido internado na ala psiquiátrica do Complexo Hospitalar da prefeitura. Não se sabe se houve uma internação compulsória ou uma forma de escondê-lo no local para evitar seu assassinato. Porém, sua localização foi denunciada para a polícia e policiais civis da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) estiveram no local e o capturaram, levando-o para Caxias do Sul.

Gaieski era considerado um exemplo de ressocialização prisional

Até cometer o crime na noite do domingo, 10 de julho, Paulo Gaieski era considerado um exemplo de ressocialização do sistema prisional. Condenado pelo crime de tráfico de drogas, ele ficou conhecido por ter sido um dos pedreiros voluntários que ajudaram a construir os leitos da UPA 24 Horas em Bento Gonçalves. Na época, a ressocialização foi comemorada por membros do judiciário e da prefeitura de Bento Gonçalves, virando reportagem especial no NB Notícias. O resultado foi tão bom que ele foi mantido trabalhando na Secretaria Municipal de Saúde através da empresa que presta serviços terceirizados para a prefeitura. Além disso, foi ajudado por muitas pessoas, retomando integralmente sua vida em sociedade.  

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