A Vespa está de volta ao Brasil, acompanhada de sua empresa-mãe Piaggio, representadas pela Asset Beclley. O grupo confirma que começam a vender as scooters no país durante o segundo semestre, importadas da Itália. Em meados de 2017, será a vez da produção nacional. Ainda não revelaram quais serão os modelos e qual será a faixa de preço.
A operação irá começar pequena, com uma concessionária na zona sul de São Paulo (SP), enquanto preparam mais revendas em Brasília (DF), Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). É apenas para colocar a marca nas ruas, até que terminem os planos da montagem nacional. Ainda estão estudando se vale mais a pena ter sua própria linha em algum estado ou buscar uma terceirizada no polo industrial de Manaus, como a Ducati e MV Agusta fazem com a Dafra.
Os proprietários da marca são ambiciosos. Querem obter 10% de participação de mercado até meados de 2021, focados no potencial dos segmentos premium e de scooters. Para isso, irão associar suas motos com a moda, da mesma forma que na Europa, onde existe até mesmo uma versão especial Armani Exchange.
O segmento de scooters e motonetas vêm crescendo muito nos últimos anos no Brasil. De 2009 até 2015, a participação de mercado subiu de 18% para 30%, com 300 mil unidades vendidas no Brasil. “Podemos dizer, sem erro, que poucas marcas no mundo são tão sofisticadas, modernas e, ao mesmo tempo, tradicionais como as do Grupo Piaggio”, ressalta Santo Magliacane, sócio da Asset Beclley. “Seu prestígio e qualidade não têm precedentes no Brasil”.
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