Um político muito conhecido na cidade de São Gabriel está sendo acusado de estupro do própio neto de apenas 3 anos. A acusação foi feita pela mãe da criança, que foi levada para atendimento no Hospital de Santa Casa de Caridade na cidade de São Gabriel. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
A denúncia surgiu na noite do domingo, 26 de junho, quando a criança deu entrada no hospital. O acusado é o político C.L.L, de 53 anos. Ele teria ficado com o neto ao longo da tarde do domingo, 26. As informações extraoficiais dão conta de que a criança teria ferimentos na região anal e resquícios que seriam de esperma. A criança foi levada para a realização de exames na cidade de Santa Maria.
De acordo com o delegado de polícia de São Gabriel, José Soares de Bastos, nos casos de estupro, para evitar uma exposição das vítimas, as investigações correm em sigilo, principalmente quando envolve menores. "Podemos adiantar, no entanto, que estamos inquirindo familiares, pedimos algumas perícias cujos laudos, temos a expectativa, que irão apontar se ocorreu alguma violência sexual", destacou o delegado.
Defesa do político se manifestou sobre o caso
O advogado Tiago Machado Battaglin assumiu a defesa de C.L.L. e alegou que as acusações contra seu cliente não são verdadeiras. “As imputações feitas contra meu cliente, e as indevidamente divulgadas por meio de redes sociais e aplicativos de mensagem, são absurdamente levianas, uma vez que desprovidas de qualquer tipo de comprovação e veracidade”, escreveu o advogado em uma nota.
Tiago Battaglin disse que serão tomadas providências para responsabilizar as pessoas responsáveis pelos atos, considerados por ele, difamatórios. “Auxiliarei para o esclarecimento de todos os fatos noticiados, comprovando a idoneidade moral do investigado”, complementou.
Na mesma nota, o advogado explica que quaisquer comentários desacompanhados das respectivas provas serão rechaçados pelas vias adequadas. "Lembro que a INTERNET não é terra sem lei e todos os responsáveis pelo vexame público e linchamento moral perpetrado, sem provas, contra meu cliente, serão oportunamente trazidos à Justiça para que respondam por seus atos”, finalizou Battaglin.