Saúde Doença
Brasil pode ter a primeira morte por varíola dos macacos
O caso ainda está sendo investigado. A vítima é um homem, de 41 anos, morador de Uberlândia-MG. Não foi informado onde ele teria contraído a doença e nem se esteve fora do país.
13/06/2022 12h48 Atualizada há 2 anos
Por: Renata Oliveira Fonte: Catraca Livre
Foto: Reprodução

Está sendo investigada a morte de um paciente com suspeita de varíola dos macacos em Minas Gerais. A Secretaria de Saúde do estado (SES-MG) informou, nesta segunda-feira, 13, sobre o óbito. Caso confirmado, este seria a primeira morte no mundo que pode estar relacionado à doença, no atual surto.

A vítima é um homem, de 41 anos, que estava internado no Uberlândia Medical Center (UMC). A causa da morte, no entanto, é investigada e pode ter sido agravada por outras doenças.

De acordo com a SES-MG, o homem trabalhava em Araguari e morava em Uberlândia. Entre os parentes próximos não houve nenhum caso sintomático. Não foi informado onde a vítima teria contraído a doença e nem se esteve fora do país.

O falecimento foi a registrado no sábado, 11, e contatos próximos estão sendo monitorados, mas nenhuma outra pessoa foi identificada com os sintomas.

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De acordo com a SES-MG, este é o primeiro caso suspeito da doença no estado.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que ainda não foi relatada nenhuma morte relacionada à varíola do macaco até agora fora da África.

Casos no Brasil

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No país, há três casos confirmados da doença, sendo dois localizados no estado de São Paulo.

O primeiro, confirmado na quinta-feira, 09 de junho, é um homem de 41 anos que está internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas, na capital paulista, se recuperando bem.

O segundo caso é um homem de 29 anos que está em isolamento em casa em Vinhedo, interior de São Paulo. Ambos os casos estiveram na Europa recentemente.

Já o terceiro caso, notificado no domingo, 12, é de um homem de 51 anos, que está isolado em casa, em Porto Alegre, aqui no Rio Grande do Sul. Ele tem histórico de viagem para Portugal e não apresenta complicações.

Embora esteja sendo investigado, o vírus ainda não foi descrito como uma doença sexualmente transmissível. Porém, pode ser passado durante a relação sexual pela proximidade entre as pessoas e o contato pele a pele.

O período de transmissão da doença se encerra quando as crostas das lesões desaparecem.