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Mãe e padrastro são presos por tortura e morte de criança de 3 anos em Alvorada

O caso ocorreu no último dia 31 de maio e depois de muitas investigações, a Polícia Civil prendeu o casal na manhã deste sábado, 11

11/06/2022 às 10h12 Atualizada em 11/06/2022 às 16h24
Por: Renata Oliveira Fonte: G1 RS
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A mãe da criança foi presa em Canoas. Crédito: Divulgação/Polícia Civil
A mãe da criança foi presa em Canoas. Crédito: Divulgação/Polícia Civil

No último dia 31 de maio, uma menina de 3 anos foi levada pela mãe e padrastro para atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) de Alvorada, mas quando os médicos foram verificar, a criança já estava morta. Na data, os pais alegaram que ela havia se machucado enquanto brincava, mas a Polícia Civil começou a investigar e na manhã deste sábado, 11, a mãe e o padrasto foram presos por tortura com resultado morte. 

As prisões ocorreram em duas localidades. A mãe, de 24 anos, foi presa preventivamente no bairro Guajuviras, em Canoas. Já o homem, de 27, foi encontrado em Palhoça-SC, para onde foi logo após o crime, segundo as investigações.

Registro da prisão do padrasto em Santa Catarina. Crédito: Divulgação/Polícia Civil 

De acordo com a delegada Jeiselaure Rocha de Souza, no dia da morte, a menina foi levada já em estado grave pelo padrasto à UBS, e morreu minutos depois. Os exames mostraram múltiplas lesões e fraturas, antigas e atuais, marcas de queimadura, e uma severa hemorragia abdominal.

"Durante a investigação, em que foram ouvidas várias testemunhas e analisados vários prontuários médicos da criança, constatou-se que ela estava sempre com medo, chorando ou machucada. Pelo relato das testemunhas, que inclusive viram a vítima e em diversas oportunidades hematomas e lesões, com medo do padrasto e não querendo retornar pra a casa com a mãe. A vítima teve várias entradas em unidades de saúde por múltiplas fraturas, escabiose e até mesmo sofrido queimaduras que sequer foram adequadamente tratadas pela mãe da infante", diz a polícia.

A polícia ainda destaca que a criança foi submetida a violência, ameaça, agressão física, privações, negligência e intenso sofrimento físico e mental, ao longo de mais de dois anos de relacionamento do casal.

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