Um homem foi morto enquanto trabalhava em uma empresa metalúrgica na cidade de São Leopoldo, na Região Metropolitana de Porto Alegre, nesta segunda-feira, dia 6. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito de ter cometido o crime era chefe da vítima e a motivação do assassinato teria sido uma desavença por conta do horário estipulado para o intervalo do café.
A vítima, identificada como Marcelo Camilo, 36 anos, chegou ao hospital com um ferimento no coração causado por duas perfurações de objeto cortante e sofreu três paradas cardíacas antes de morrer. Ele estava há cerca de três anos na empresa de revestimentos industriais Sulcromo.
O principal suspeito de ter cometido o crime não teve sua identidade revelada. De acordo com a Polícia Civil, ele havia determinado que os funcionários só poderiam tomar café durante uma determinada faixa de horário. O autor do crime, no entanto, não tinha apresentado comportamento violento na empresa antes do episódio. No histórico policial, ele tinha um registro de ocorrência por ameaça e agora é considerado foragido.
O diretor da Sulcromo, Alexandre Ely, no entanto, nega que o suspeito fosse chefe da vítima, mas colega. Segundo ele, o homem também era operador, mas tinha mais tempo de empresa. Internamente, era considerado um "bom profissional".
A polícia abriu investigação para apurar se o objeto usado no crime, uma espécie de chave, era um instrumento de trabalho ou se pertencia ao suspeito. De acordo com a polícia, os dois já haviam discutido sobre o horário do café na semana anterior e horas antes do crime.
O diretor diz ainda que o local onde o homem foi golpeado não é o espaço reservado para o café, e sim uma espécie de almoxarifado. Segundo ele, o café é servido fora do ambiente da empresa. Ely afirma também que a empresa ainda busca entender o que aconteceu dentro da sala. Imagens da câmera de segurança da empresa mostram a vítima saindo do local com a mão no peito e cambaleando.
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