Mais um suposto caso de racismo foi relatado na Divisão de Acesso de 2022. Conforme súmula da partida entre Esportivo e Cruzeiro, a qual foi realizada no sábado (28), na Arena Cruzeiro, em Cachoeirinha, o técnico Carlos Moraes, ao final da partida, acionou a arbitragem relatando ter ouvido insultos de cunho racial oriundos da torcida do Cruzeiro contra um jogador do alviazul.
De acordo com o que foi relatado em súmula pelo árbitro Joseph Ribeiro Lopes, o treinador do Esportivo e o massagista do clube Luiz Carlos Loreto dirigiram-se à arbitragem para relatar um caso de racismo. Carlos Moraes relatou que, na entrada para o vestiário, ao final do jogo, um atleta do Esportivo teria sido chamado de “macaco” por um torcedor da arquibancada, onde estava a torcida da equipe mandante.
Conforme a súmula, o treinador afirmou que foram realizados registros do ocorrido e que estão sob posse do clube. Até o presente momento, o Esportivo e o Cruzeiro não se pronunciaram publicamente a respeito do fato.
Confira o que diz na súmula da partida:
Informo que, após o término da partida, os senhores Carlos Eduardo de Moraes e Luiz Carlos Loreto, técnico e massagista da equipe C. Esportivo B.G. respectivamente, dirigiram-se até onde se encontrava a equipe de arbitragem ainda dentro do campo de jogo, relatando terem ouvido insultos de cunho racial vindos da torcida da equipe E.C. Cruzeiro. O referido técnico informou à equipe de arbitragem: "Um atleta nosso foi chamado de macaco na saída do túnel, na saída de campo". Ainda, segundo o técnico, foram feitos registros acerca do fato e estes estão sob posse do clube. Informo que, tanto eu, quanto os demais membros da equipe de arbitragem não ouvimos e não presenciamos o fato relatado pelos membros da comissão técnica anteriormente citados, mas venho por meio desta relatar os fatos a nós informados.
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