A polêmica envolvendo as imagens de um motorista de taxi conduzindo um homem que havia acabado de furtar uma TV de 55 polegadas em uma loja no bairro Cidade Alta ganha uma nova versão. A proprietária do táxi entrou em contato com a reportagem do Notícias de Bento para informar que não houve envolvimento de seu motorista no crime, pois ele teria feito a corrida com os autores do furto após a loja já ter sido invadida.
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O fato ocorreu na tarde do sábado, 21, na Rua Estefânia Pasquali Eder, no bairro Cidade Alta. Imagens de uma câmera de videomonitoramento mostravam um homem entrando em um táxi com um televisor de 55 polegadas debaixo de chuva, dando a entender que o motorista o esperava cometer o crime para levar o criminosos junto com o objeto do furto.
De acordo com a proprietária do táxi (que está tendo seu nome preservado para não expor os envolvidos em constrangimento), o motorista de seu veículo fez a corrida após a loja já ter sido arrombada. Novas imagens de uma outra câmera de videomonitoramento mostram um homem e uma mulher na porta do estabelecimento. Logo em seguida, o indivíduo deixa a televisão em frente à porta da loja e sai acompanhado da mulher.
Na versão apresentada pelo taxista e confirmada por outro motorista que estava no ponto da Cândido Costa, o homem e a mulher chegaram e pediram para fazer uma corrida até o bairro Conceição. Porém, antes de irem até o local desejado, pediram que o motorista fosse até a Rua Estefânia Pasquali Eder, onde iriam pegar um aparelho de TV em um apartamento.
Neste momento o motorista encostou o veículo e somente o homem desceu, votando rapidamente com o televisor nas mãos. "O motorista ficou olhando o celular, pois tinha recebido um chamado para outra corrida e não viu o local onde o homem pegou a TV", afirma a proprietária do táxi. Nesta quarta-feira, 25, o motorista prestou depoimento na delegacia onde apresentou sua versão aos policiais que investigam o caso. Ele informou também o local onde largou o casal que, segundo ele, estavam bem vestidos e não tinham aparência de criminosos. "É muito fácil julgar um trabalhador por uma imagem de uma câmera. Precisamos esclarecer os fatos e mostrar que não temos envolvimento com este crime", declarou ela.
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