Educação Novidade
Bento vai ganhar escola de Ensino Médio para trabalhadores da indústria
Anúncio foi feito nesta quarta-feira, 25, pelo presidente da Fiergs, Gilberto Petry. Previsão é que unidade fique pronta até 2025.
25/05/2022 22h00 Atualizada há 2 anos
Por: Marcelo Dargelio
Escola de Ensino Médio em Bento Gonçalves deve ficar pronta até 2025 - Foto: Divulgação

O Dia da Indústria trouxe uma ótima notícia para Bento Gonçalves na tarde desta quarta-feira, 25. O presidente da Fedederação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Gilberto Petry, anunciou que a Capital do Vinho foi uma das cidades escolhidas para receber uma das seis escolas de Ensino Médio em tempo integral. Além de Bento, receberão escolas as cidades de Canoas, Caxias do Sul, Novo Hamburgo, Lajeado e Santa Cruz do Sul.

De acordo com o planejamento da Fiergs, a construção das escolas tem como objetivo atender aos filhos de trabalhadores nas indústrias, que poderão receber bolsas integrais e parciais, e comunidade em geral. O processo seletivo para ingresso será aberto somente quando as obras ficarem prontas. Na proposta pedagógica do Sesi-RS, o aprendizado se dá por meio da pesquisa, e as tecnologias de inovação estimulam a criatividade e a solução de problemas. Para isso, as turmas são divididas em grupos, de forma a incentivar o trabalho colaborativo, e os professores atuam como mentores em apoio aos estudantes na busca por respostas para cada desafio.

Segundo o presidente da Fiergs, Gilberto Petry, serão investidos R$ 300 milhões na educação gaúcha nos próximos cinco anos, considerado o maior aporte de recursos na área em 75 anos de existência do Serviço Social da Indústria (Sesi-RS). O programa A Indústria Pela Educação envolve três eixos – criação de escolas, oferta de atividades tecnológicas de contraturno e formação de professores. O investimento se deve ao fato de que o empresariado gaúcho tem dificuldade para achar funcionários qualificados para determinados postos de trabalho disponíveis. Ele alerta, entretanto, que nem todos os projetos podem se tornar realidade se o Ministério da Economia fizer cortes no orçamento do Sistema S como o ocorrido em 2020.

Agora, o Sesi-RS irá aos municípios contemplados para debater os encaminhamentos necessários para as escolas começarem a ser construídas.

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