Bento-gonçalvenses são presos em operação policial em Nova Petrópolis

A Polícia Civil desencadeou, na manhã desta quarta-feira, 25, uma operação de combate ao tráfico de drogas em Nova Petrópolis. Ao todo, a Justiça autorizou e expediu  de seis mandados de prisão e três mandados de busca e apreensão em diferente bairros do município. A ação, que tem o apoio de agentes da Polícia Civil de Caxias do Sul, é resultado de uma investigação contra a facção Os Manos. Entre os presos estão dois irmãos que são de Bento Gonçalves. Houve troca de tiros e pelo menos uma pessoa morreu em confronto com os policiais. As informações são do jornal Diário da Encosta da Serra.

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Desde a metade do ano passado, membros da organização criminosa estão sendo alvos da polícia. O golpe na facção ocorreu com a prisão do líder do bando, o traficante Dione Brando, em uma operação que teve troca de tiros entre a polícia e o segurança do “patrão”. O confronto terminou com o traficante Juliano Hartmann, o Pijama, 39 anos, morto. Na ocasião, também foi preso Sandro Augusto Schneider Francisqueti, o Cavalo, 33 anos. Além deles, foram capturados os irmãos gêmeos Alex da Silva e Alexsandro da Silva, de 24 anos (que são de Bento Gonçalves), Elisângela de Oliveira Felles, 29 anos, Ricardo Trautenmuler Stolberg, 19 anos, Marcos Kolb dos Santos, 18 anos, e Wesley da Paixão Diogo, 21 anos.

Em agosto de 2017, dois “mulas” da facção, um deles é Jeferson Santos Panzenhagen, foram presos transportando drogas para Gramado a mando de Dione, que mesmo preso segue ditando as ordens do tráfico em Nova Petrópolis e Gramado. Depois disso, outros membros dos Manos de Nova Petrópolis, foram presos. Entre eles, o homem apontado pela polícia como sendo o nº 2 na hierarquia do tráfico a partir da prisão de Dione. Eduardo Miguel DelValle, o Dudu do Vale Verde, 19 anos, foi preso em novembro do ano passado com 5kg de maconha e uma pistola.

Em dezembro do ano passado, David Pietrobom de Souza, o Paulista, de 20 anos, também da mesma facção, foi preso com drogas. Apesar de ocupar lugar de menor importância na quadrilha, ele tinha um bairro “exclusivo” para a venda de drogas. Paulista era o único integrante do grupo autorizado a traficar no bairro Pousada da Neve e arredores.