Saúde Rio Grande do Sul
Programa prevê qualificação de até 100 leitos pediátricos de UTI com suporte à distância
Para atender a demanda hospitalar de emergências pediátricas, o Governo do Estado tem um plano de contigência que prevê a expansão da capacidade de atendimento com a qualificação de até 100 leitos pediátricos intensivos com suporte à distância.
25/05/2022 16h51
Por: Marcelo Dargelio Fonte: Secom Rio Grande do Sul
Estado tem atualmente 256 leitos pediátricos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) - Foto: Divulgação Ascom SES

Para atender a demanda hospitalar de emergências pediátricas, o Governo do Estado tem um plano de contigência que prevê a expansão da capacidade de atendimento com a qualificação de até 100 leitos pediátricos intensivos com suporte à distância. A medida visa atender a demanda pelo serviço nos meses de outono e inverno.

Atualmente, o Rio Grande do Sul tem 256 leitos pediátricos em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), sendo 186, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O Plano de Contingência Pediátrico proposto pela Secretaria da Saúde (SES) estabelece quatro níveis de gravidade e respectivas ações a serem desencadeadas.

O diretor do departamento de Regulação Estadual, Eduardo Elsade, explicou que o programa, anunciado na terça-feira (24/5), não visa a criação de novos leitos. O objetivo, disse, é utilizar leitos já existentes que contam com suporte técnico à distância para atender como um leito intensivo.

Para dar suporte a esses serviços nos hospitais sem UTI, a equipe médica do local contará com o apoio por telemedicina com um médico intensivista pediátrico, que discutirá os casos por chamadas de telefone e vídeo, determinando as ações a serem adotadas no acompanhamento do paciente.

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Segundo a secretária da Saúde, Arita Bergmann, o uso da ferramenta para dar suporte pode evitar a transferência de pacientes. “Com isso podemos até impedir que seja realizada uma transferência da criança para outro hospital de maior porte, quando, com esse suporte, ela pode ter o atendimento no mesmo local onde já está”, afirmou.

Texto: Ascom SES
Edição: Secom