A gigante chinesa Xiaomi notou um aumento no número de clientes brasileiros que procuram as lojas da marca em busca do “celular do Pix”. São pessoas assustadas com a nova onda de furtos de smartphones e que desejam um dispositivo secundário para ter em casa. Seria uma maneira de preservar o acesso a aplicativos que mexem com dinheiro.
De acordo com o gerente da operação brasileira da Xiaomi, Luciano Barbosa, os clientes querem modelos com ficha técnica intermediária e preços mais em conta. Desta maneira, podem retirar os apps de banco do smartphone principal, que é levado no bolso ou na bolsa ao longo do dia. “Este celular secundário é escolhido para ficar na gaveta”, segundo Barbosa.
No entanto, o executivo aconselha que os usuários da Xiaomi utilizem os recursos de segurança embarcados de fábrica nos celulares. A interface MIUI permite criar um ambiente seguro que exige uma senha extra ou a biometria de impressões digitais para liberar o acesso aos aplicativos escolhidos pelo usuário. Desta forma, o correntista dificulta o acesso aos apps de bancos. “É injusto ter que comprar outro celular só para fazer Pix”, completa o chefão da marca no mercado doméstico.
O gerente de marketing Thiago Araripe diz que a empresa reforçou a presença nas redes sociais para explicar aos clientes como tirar proveito dos recursos de segurança dos produtos Mi e Redmi. Por mais que os consumidores se disponham a pagar pelo tal “celular do Pix”, ele diz que não é interessante para a Xiaomi “capitalizar” em cima deste problema.
Mín. 13° Máx. 29°