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Impasse no MDB de Bento permanece, mas reunião pode confirmar vitória da chapa de Gabrielli

Polêmica ganhou força durante a eleição do diretório local, quando um voto a mais foi encontrado na urna, sem o registro no livro de presenças

04/05/2022 às 17h04 Atualizada em 04/05/2022 às 17h13
Por: Marcelo Dargelio
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(Reprodução)
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Depois de um impasse na votação, em função de um voto "sobrando" na urna, a eleição do diretório bento-gonçalvense do MDB deve ter importantes desdobramentos nas próximas horas. Uma reunião pode homologar a Chapa 1 como vencedora e definir a executiva local do partido na noite desta quinta-feira, 5, tendo o ex-prefeito Alcindo Gabrielli como presidente.

No sábado, dia 30 de abril, o grupo recebeu 169 votos, conta 168 da Chapa 2, liderada pelo ex-vice-prefeito Mario Gabardo. A polêmica se instalou pela existência de um voto a mais, que não teria sido registrado no livro de presença. Dessa forma, haviam 337 participações confirmadas oficialmente, mas 338 cédulas na urna.

Mesmo assim, o atual presidente do partido no município, o vereador Idasir dos Santos, entende que a eventual falha não tenha interferido no resultado e que não houve fraude no processo. "O voto que consideramos nulo tinha, no verso da cédula, o número 1 escrito, o que mostra que era muito clara a intenção do votante. E com relação ao voto a mais, eu acredito que, no momento em que se formou a fila, alguém acabou se identificando e apenas não assinou o livro. Pessoalmente, não vejo nada que pudesse anular a eleição", afirma o parlamentar.

Agora, segundo Idasir, a decisão deverá ficar a cargo da representação estadual da sigla. A definição da executiva municipal deveria ter sido feito na mesma data da eleição, mas pode ocorrer em até cinco dias após a votação – prazo que se encerra justamente nesta quinta.

Do outro lado, na Chapa 2, o vereador Agostinho Petroli ressalta que considera a possível homologação da vencedora como "uma questão muito precipitada" e diz que não houve convocação para qualquer nova reunião. "Essa homologação deveria ocorrer dentro desses cinco dias em uma situação normal, o que não é o caso aqui. Mas estamos trabalhando para chegar a um acordo porque o pior de tudo seria que, novamente, tivéssemos um rompimento. Se não chegarmos a esse acordo, não participaremos desta reunião, mas também não aceitaremos que nos empurrem qualquer decisão goela abaixo, não podem formar a executiva sem a nossa participação", salienta.

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