Rio Grande do Sul Tristeza
Dívida de R$ 4 mil foi o motivo para duplo homicídio e suicídio de policial militar
Sargento da reserva deixou uma carta dizendo que não era justo ele morrer sozinho e deixar a família fresponsável pela dívida
29/04/2022 07h43 Atualizada há 3 anos
Por: Marcelo Dargelio
Sargento Balbueno revelou que a esposa Patrícia estava doente e desempregada

A segunda tragédia familiar ocorrida em Porto Alegre em pouco mais de 24 horas foi provocada por uma dívida em torno de R$ 4 mil. Esta é a conclusão inicial da Polícia Civil no caso em que um sargento da resrva da Brigada Militar matou a esposa, seu sobrinho e depois se suicidou. Ele ainda atirou no filho adolescente, que está em estado grave internado no hospital.

O crime foi cometido na tarde desta quinta-feira, 28 de abril, em um apartamento no bairro Agronomia, na Zona Norte de Porto Alegre. O sargento da reserva Gilson Rogério Balbueno atirou contra a esposa Patrícia, o filho Filipi e o sobrinho João. Patrícia e João morreram no momento que foram atingidos pelos disparos. O filho João, foi atingido na cabeça, mas conseguiu correr até a padaria, que fica embaixo do apartamento onde a família morava, e pedir socorro. Após os crimes, Balbueno se suicidou.

Ao pedir socorro, o filho adolescente do sargento informou que o pai tinha uma dívida em torno de R$ 4 mil. De acordo com a delegada Isadora Galian, da 1ª Delegacia de Homicídios da Capital, o caso está sendo investigado como um duplo homicídio, uma tentativa de homicídio e um suicídio. 

Sargento deixou carta explicando os motivos dos crimes cometidos

 

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Sargento deixou uma carta informando o que iria fazer

O sargento Gilson Rogério Balbueno deixou uma carta explicando os motivos dos crimes e de seu suicídio. Ele relata que pretendia apenas se suicidar, mas não achou justo com os familiares, pois a mulher, Patrícia, estaria doente e desempregada. Na carta, escrita a mão, ele pede para os familiares cuidarem das cadelas e diz onde deixou as chaves do carro. O sargento cita ainda o nome de um possível credor, dizendo que ele pode pegar o que quiser para quitar a dívida que estava em aberto.