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Até o momento, Bento não registrou nenhum caso de dengue

Porém 26 amostras estão em análise no Laboratório Central de Saúde Pública do RS.

27/04/2022 às 10h49
Por: Renata Oliveira Fonte: Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
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Foto: Rodrigo De Marco/Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
Foto: Rodrigo De Marco/Assessoria de Comunicação Social Prefeitura

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, até o momento Bento não registou nenhum caso de dengue, o único confirmado é de um morador da cidade, mas que contraiu a doença fora do Estado. 

Mas isso não significa que o mosquito deixou de existir, é necessário continuar tomando todo o cuidado. A Secretaria de Saúde, através das ações dos agentes de endemias, está visitando semanalmente espaços públicos, residências, empresas, dentre outros locais com possíveis criadouros, além de realizar a pulverização química em algumas ruas do município. Só nesse ano já foram encontrados 87 focos do mosquito na cidade. Locais como terrenos baldios sujos ou depósitos de lixo em vias públicas devem ser denunciados pelo 0800-9796-866.

Atualmente, 26 amostras estão em análise no Laboratório Central de Saúde Pública do RS.

A médica veterinária da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera, destacou sobre o serviço e os cuidados que a população deve tomar especialmente em dias chuvosos. “Precisamos que as pessoas verifiquem pelo menos durante 15 minutos por semana na sua residência e pátio aqueles locais que podem estar criando mosquito. São espaços onde têm o acúmulo de água parada. São, principalmente, lages de casas, onde não tem escoamento de água, principalmente agora que começou a chover e não está frio o suficiente para matar os mosquitos”, explica.

Confira as dicas para evitar o aparecimento do mosquito

- O lixo reciclável deve ser encaminhado para coleta de lixo em sacos bem fechados.

- Garrafas devem ser guardadas de boca para baixo.

- Tonéis de coleta de água da chuva devem permanecer muito bem tampados e vistoriados semanalmente para verificar presença de larvas.

- Caixas de água de uso da casa devem permanecer hermeticamente fechadas.

- Pneus devem ficar em áreas cobertas ou encaminhados para coleta. Piscinas devem ser tratadas durante todo ano.

- Vasos de flores e floreiras devem ficar sem pratos.

- Plantas cultivadas em água devem ser transferidas para terra.

- Lajes de casas devem ter escoamento e ralos devem ter tampa protegida por tela anti mosquito ou plástico.

- Onde a presença de mosquitos é constante deve-se usar repelentes de corpo e de tomada.

Pulverização química

Secretaria da Saúde está realizando também a pulverização química em algumas ruas do município. Ainda de acordo com Analiz o fumacê é realizado somente nos quarteirões da residência e trabalho dos suspeitos ou confirmados com dengue, Zika ou Chikungunya para eliminação dos mosquitos adultos no local. Se trata de um bloqueio vetorial. 

Sobre as larvas

Jogar as larvas na terra ou no chão seco.

Em recipientes com larvas onde não é possível eliminar ou dar a destinação adequada, colocar produtos de limpeza (sabão em pó, detergente, desinfetante e cloro de piscina), e inspecionar semanalmente o recipiente, desde que a água não seja destinada a consumo humano ou animal. Importante solicitar a presença de agente de endemias para realizar o tratamento com larvicida.

Sobre o mosquito

O Aedes aegypti tem em média, menos de um centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo. Com hábitos diurnos, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer, o inseto (apenas a fêmea) se alimenta basicamente de sangue humano.

A reprodução acontece em água parada (limpa ou suja), onde os ovos são depositados.

Os principais sintomas da dengue são:

Febre alta (maior que 38.5°C) de início abrupto e que dura entre 2 e 7 dias

Dores musculares intensas

Dor ao movimentar os olhos

Mal-estar

Falta de apetite

Dor de cabeça

Manchas vermelhas no corpo

Ao apresentar os sintomas, é muito importante procurar a Unidade de saúde mais próxima, para diagnóstico e tratamento adequados.

 

 

 

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