O incessante processo de modernização de estruturas faz parte de uma premissa de atividades do Hospital Tacchini. Nesta semana, a casa de saúde avançou mais um passo neste processo. Entrou em funcionamento o novo par de caldeiras da instituição, que substituem os maquinários que estavam sendo utilizados há mais de 30 anos.
Os novos equipamentos são capazes de gerar até 4 mil quilos de vapor por hora cada um, o dobro das caldeiras utilizadas até então. O maquinário é responsável por aquecer a água utilizada na lavanderia, na esterilização dos materiais hospitalares, na produção de alimentos e na climatização dos leitos.
O aumento da capacidade atual foi realizado prevendo também o crescimento da demanda do Tacchini Sistema de Saúde a partir da inauguração do Hospital do Tacchimed e do Hospital Dia. Ambos empreendimentos devem estar em funcionamento antes da celebração do centenário da instituição, em setembro de 2024. “Dobramos a capacidade, porque o hospital também deve ampliar em muito seu consumo. É um projeto gigantesco, essencial a diversos setores do hospital, e que deve permanecer em funcionamento por décadas. Cada detalhe foi pensado para gerar o máximo de eficiência e o mínimo de impacto ao meio ambiente”, garante o engenheiro Adriano Postal.
Além de aumentar a capacidade de produção, os novos equipamentos também oferecem um ganho em eficiência. O novo projeto realiza, por exemplo, o aproveitamento de energia térmica gerada indiretamente para pré-aquecer a água da caldeira. Com as antigas caldeiras, essa energia era descartada.
Duplicidade
Apesar de adquirir dois equipamentos idênticos, o plano do hospital é colocar em funcionamento uma caldeira por vez, realizando um revezamento semestral dos equipamentos. Dessa forma, é possível assegurar a manutenção correta de cada um deles, evitando o desabastecimento de serviços essenciais aos pacientes.
Sustentabilidade
Assim como ocorre desde 2018, ainda com o equipamento antigo, as novas caldeiras do Hospital Tacchini estão utilizando briquetes para alimentação das chamas. O material consiste em uma espécie de lenha ecológica feita de serragem de madeira reflorestada.
Dessa forma, estima-se que o hospital tenha conseguido reduzir cerca de 75% da emissão de monóxido de carbono na atmosfera e evitado o corte de 33 mil árvores por ano. Além disso, os briquetes oferecem mais ergonomia e mais segurança aos colaboradores que operam a caldeira.
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