A utilização de drones na área de fiscalização agropecuária está começando na Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr). O último treinamento de servidores com este equipamento encerrou-se na quinta-feira passada (7/4). Ao todo foram capacitados 36 fiscais dos programas Sentinela e Guaritas em três cursos realizados em dezembro, março e abril.
O fiscal agropecuário Francisco Coelho, da regional de Canguçu e responsável por uma das equipes do programa Sentinela, destaca que a utilização dos drones para as fiscalizações se constitui em uma excepcional ferramenta de trabalho. “Nas contagens de animais em propriedades rurais, na identificação dos animais, no rastreio de pontos de controle em barreiras fixas e volantes, bem como no mapeamento físico de propriedades de risco sanitário, os drones tornam nosso trabalho muito mais preciso”, afirma.
“O investimento em tecnologia para modernizar a fiscalização agropecuária, principalmente em regiões de fronteira e divisa, tem sido uma caminhada constante do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal nos últimos três anos, no intuito de aperfeiçoar as atividades de defesa’, destaca o coordenador dos programas Sentinela e Guaritas, Francisco Lopes.
Os treinamentos foram ministrados pelo professor Cristian Bredemeier, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e patrocinados pelo Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal (Fundesa). Cada módulo teve 24 horas de aulas teóricas e 12 horas de práticas. Os drones foram adquiridos via convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e recursos do Fundesa garantiram equipamentos extras como baterias, carregadores móveis e hubs para carregamento.
“A utilização dos drones tem sido cada vez mais comum tanto pelos órgãos de segurança pública quanto pelos de fiscalização. No caso da Secretaria da Agricultura, em especial no programa Sentinela, os drones têm se mostrado uma ferramenta de grande auxílio na execução das atividades em propriedades rurais e em divisas internacionais, seja em rios ou na fronteira seca”, avalia o fiscal agropecuário Eduardo Zart, formado na primeira turma do curso e um dos integrantes do programa Sentinela.
Segundo Zart, por meio dessa tecnologia, o deslocamento das equipes é reduzido, pois com o drone se consegue cobrir uma grande área, permitindo que as fiscalizações sejam mais eficientes.
Texto: Ascom Seapdr
Edição: Secom
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