A segunda-feira, 28 de março, começou com uma tragédia no trânsito no Rio Grande do Sul. Seis pessoas morreram e pelo 12 ficaram feridas em uma colisão envolvendo quatro veículos na BR 290, na cidade de Rio Pardo, na Região Central do Estado. O trânsito está interrompido há mais de sete horas no trecho nos dois sentidos.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o acidente ocorreu por volta da 0h30min desta segunda-feira, 28 de março, no quilômetro 235 da BR 290, na cidade de Rio Pardo. Se envolveram na colisão um ônibus Marcopolo, com placas de Vila Nova do Sul, um micro-ônibus Renault Master, placas de São Gabriel, um Fox, com placas de Cachoeira do Sul, e uma carreta Volvo de transporte de lenha, emplacada em Guaíba.
A carreta carregada de lenha trafegava no sentido Rio Pardo/Porto Alegre, quando em circunstâncias que ainda serão apuradas, colidiu de frente com o ônibus que seguia pela rodovia em sentido contrário. A carreta tombou e espalhou lenha na pista. O VW Fox, que também trafegava no sentido capital/interior, colidiu na carreta e o micro-ônibus, que seguia no mesmo sentido do carro, saiu de pista, pois o motorista conseguiu desviar dos veículos acidentados. O ônibus e o micro-ônibus transportavam militares das cidades de Teutônia e Lajeado que retornariam às funções da semana em São Gabriel.
Das seis pessoas mortas, cinco estavam no ônibus, sendo uma delas o motorista e mais quatro passageiros, identificados como sendo os soldados do 9º Regimento de Cavalaria Blindado “Regimento João Princípio” Lucas Rodrigo Altevogt, Wesley da Silva Paulo, Silas Gabriel de Azevedo de Barros e Vinícius Bedra. Outros 10 passageiros do coletivo ficaram feridos. A sexta vítima fatal é a caroneira do Fox. O condutor e uma criança que estavam no automóvel, que ficou com a frente totalmente destruída, tiveram ferimentos, assim como o motorista da carreta. Já no micro-ônibus, todos os 15 ocupantes saíram ilesos.
Os feridos foram encaminhados a hospitais de Rio Pardo e de Cachoeira do Sul. Ainda não há informação sobre a identidade das demais vítimas nem sobre o estado de saúde das pessoas que necessitaram de atendimento médico.