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“O compasso é de espera e de analisar melhor o mercado”, diz o técnico do Esportivo

Com dificuldades para realizar contratações, alviazul mantém cautela e aposta em análise criteriosa para a formação do plantel.

05/03/2022 às 20h20 Atualizada em 05/03/2022 às 20h38
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Foto: Kévin Sganzerla
Foto: Kévin Sganzerla

O torcedor alviazul está ansioso para conferir as figurinhas que vão pintar no Estádio Montanha dos Vinhedos para vestir a camisa do Esportivo na Divisão de Acesso. No entanto, a direção e a comissão técnica mantêm a cautela para efetuar as contratações, apostando em rígidos critérios e adequando os reforços aos limites financeiros do clube para formar um elenco competitivo em busca do acesso à elite do futebol gaúcho. 

A principal dificuldade enfrentada pelo Esportivo se deve ao fato de grande parte dos atletas estarem aguardando propostas visando os clubes de divisões nacionais. Por isso, no momento, o técnico Carlos Moraes afirma que está priorizando jogadores que têm o desejo de fazer parte da equipe em 2022. 

“O trabalho é árduo, difícil. O orçamento não é largo, então é preciso muito critério neste momento. Acho que até mesmo os atletas que estão jogando os estaduais estão em compasso de espera e temos que contratar aquele jogador que realmente querem vir para o Clube Esportivo. Essa é a nossa ideia neste primeiro momento. E claro, estamos visando uma composição de elenco, avaliando aqueles jogadores que podem vir e compor o elenco de forma efetiva, que possam dar uma contribuição real para o clube”, salienta. 

Além disso, o treinador afirma que o clube não almeja gastar todas as suas “fichas” com contratações no início da pré-temporada. “Não adianta sairmos contratando e, depois, lá na frente, não termos como nos reforçar caso precisarmos de algumas situações de última hora e até mesmo uma situação de mercado. Um jogador que nos interessa agora pode ficar livre depois, então precisamos ter essa reserva para fazer as contratações. Já temos alguns jogadores vinculados, que vão nos dar mais corpo para a equipe. Mas agora o compasso é de espera e de analisar melhor o mercado”, pondera. 

Foto: Kévin Sganzerla

Anteriormente, o Esportivo previa contar com apenas três fichas de contratações de jogadores de série A de estaduais. O número de fichas foi elevado para oito, o que fez o Esportivo mudar de estratégia. “Ficamos mais no compasso de espera, de analisar mais o mercado e realmente contar com aqueles atletas que, primeiro, querem estar aqui para jogar uma Divisão de Acesso - pois muitos vão optar por atuar em divisão nacionais, e não temos como competir com isso – e analisar o perfil com base no que vamos precisar dentro do grupo”, explica o treinador. 

Sem pressa para contratar e optando pela rigidez nos critérios, o Esportivo deve iniciar oficialmente a pré-temporada, a partir da apresentação oficial, no dia 18 de março, com um grupo reduzido de atletas. No momento, a cautela é a palavra de ordem em meio à formação do plantel. 

"Precisamos encaixar as características dos atletas às exigências da comissão técnica, e atrelar estas características à folha de pagamento. É uma equação que se resolve com paciência, critérios, parâmetros, analisando todos os perfis em um debate interno que tem que levar em conta principalmente a receita, valorizando as condições de trabalho que o clube oferece", diz Hannecker.

Foto: Kévin Sganzerla

A equipe que vai ser oficialmente apresentada dia 18 ainda não será a definitiva. A ideia do gerente de futebol, em conjunto com direção e comissão técnica, é montar um time "para iniciar o campeonato. Depois dos primeiros jogos a gente vai analisar eventuais necessidades e, daí, trazer os jogadores que podem suprir nossas carências, de acordo com as nossas disponibilidades (financeiras)", explica. 

Folha de pagamento deve ser “bem enxuta”, diz presidente

O orçamento para a temporada 2022 ainda não está fechado. No entanto, o presidente do Clube Esportivo, Leocir Glowacki, assegurou que a folha salarial – atletas e comissão técnica – deve ser “bem enxuta. 

“Comparando com o ano passado a nossa receita é bem menor, neste ano, porque o clube recebeu poucos recursos da Federação (Gaúcha de Futebol). Estamos trabalhando bastante para montarmos um elenco bem competitivo, mesmo com a receita apertada, para alcançarmos nossos objetivos de crescer dentro do futebol gaúcho", afirma.

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