O servidor municipal Alexsandro Portilho, que admitiu envolvimento no caso do maior desmatamento já registrado em Bento Gonçalves não deu as caras para dar explicações no Legislativo Municipal. Ele havia sido convocado para prestar esclarecimentos junto à Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem-Estar Social na manhã desta quinta-feira, dia 3, mas simplesmente ignorou o chamado.
A sugestão de convocação do servidor, inclusive, foi um dos argumentos utilizados pela base governista para argumentar de forma contrária à abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Meio Ambiente, que investigaria este caso e também o sumiço de gatos no bairro Conceição – mais uma denúncia envolvendo um cargo em comissão da atual administração municipal.
Diante do não comparecimento de Portilho, em uma publicação nas redes sociais, o vereador Rafael Fantin (PSD) reforçou o pedido para que os demais parlamentares assinem o requerimento para criação da CPI. "É para esclarecer este fato que defendemos a criação de uma CPI na Câmara de Vereadores. Uma das principais funções do vereador é fiscalizar, e a CPI é uma das ferramentas eficazes para isso. O fato é grave e exige que seja esclarecido", afirma.
Até o momento, além de Fantin, apenas Agostinho Petroli (MDB) e Paulo Roberto Cavalli (PTB) assinaram o documento. Para que seja instalada, a CPI deve ter, no mínimo, seis adesões.
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