Em carta divulgada à comunidade de Garibaldi na tarde desta sexta-feira, dia 25, o partido MDB informou que não participação da nova eleição para a prefeitura do município, marcada para o dia 3 de abril. O pleito ocorre após a cassação da chapa de Alex Carniel e Sérgio Chesini, ambos do Progressistas, por decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS).

Nesta quinta-feira, 24, o NB Notícias havia divulgado que a sigla, embora já tivesse possíveis nomes para a disputa, ainda definia sobre a participação no processo eleitoral suplementar. Por outro lado, o próprio Chesini, que não perdeu os direitos políticos, encabeça a candidatura do Progressistas, ao lado do engenheiro Valério Mayer. Como adversários, eles terão o advogado Sandro Garda e a professora Claudia Schiedeck, candidatos a prefeito e vice, respectivamente, pelo PT.

Como justificativa para não concorrer, o MDB aponta que, "atualmente, Garibaldi vive um clima tenso, de política de vale-tudo e pouco diálogo". "Isso ocorre desde a eleição de 2020, onde a chapa adversária promoveu uma série de ataques para prejudicar a candidatura liderada pelo companheiro Antônio Fachinelli e pelo vice Eldo Milani. Diante desses atos antiéticos promovidos pelo partido que disputou a eleição contra o MDB, a Justiça Eleitoral cassou a chapa adversária promovendo novas eleições, isentando o MDB de qualquer ônus e culpa pela realização desse novo pleito eleitoral. O MDB não vai disputar a nova eleição municipal marcada para abril, não somos os responsáveis pela cassação e por essa eleição suplementar. O responsável pela atual situação em nosso município é a própria chapa cassada pelo TRE devido às suas condutas durante a campanha eleitoral de 2020. Não trabalhamos para conquistar o poder, e sim desenvolver e melhorar a qualidade de vida das pessoas de nosso município", diz o partido no comunicado.

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