Rio Grande do Sul Rodovias
Trecho da BR 470 será estadual para entrar nas concessões dos pedágios
Serão 13 quilômetros da rodovia entre Bento Gonçalves e Carlos Barbosa e confirmação deve acontecer na terça-feira, 8, numa reunião entre o ministro Tarcísio Zimmermann e o governador Eduardo Leite.
06/02/2022 08h29 Atualizada há 3 anos
Por: Marcelo Dargelio

O vaivém da federalização/estadualização da BR 470 terá mais um capítulo nesta terça-feira, 8 de fevereiro. Após ser federalizado em 2015, um trecho de 13 quilômetros da rodovia, entre Carlos Barbosa e Bento Gonçalves, deve se tornar estadual novamente, a fim de entrar no trecho de concessões do pedágio. A informação foi antecipada pelo senador Luis Carlos Henize a empresários de Caxias do Sul durante a semana passada.

A responsabilidade da gestão de 13 quilômetros da BR-470, entre Carlos Barbosa, no trevo de acesso à Barão, e o trevo de acesso ao Vale dos Vinhedos, na ERS 444, em Bento Gonçalves, será discutida na terça-feira (8) entre o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), mas já é dada como certa. O trecho foi federalizado em 2015 a partir de reivindicações regionais, mas agora é pleiteado para voltar a ser gerido pelo Estado para fazer parte do plano de concessões de rodovias da Serra, cuja transferência necessita de aval do governo federal.

A Assessoria de imprensa do Ministério da Infraestrutura afirmou que a chamada “estadualização” não foi efetivada e que o pleito está sendo analisado pela equipe técnica da pasta. Citou ainda que o encontro entre o ministro e o governador, em Brasília, vai tratar da demanda da Serra e poderá avançar com as definições.

Porém, o senador Luiz Carlos Heinze (PP) antecipou na quarta-feira (2) que o Ministério da Infraestrutura autorizou a transferência do trecho da BR-470 para o governo do Estado. A notícia foi dada a empresários de Caxias do Sul durante reunião. " Questionei o ministro e ele me respondeu por mensagem que estava autorizada a estadualização, apenas aguardando trâmites burocráticos. O governo federal reconheceu que não tem plano de investimento nesse trecho. Já o Estado tem, a partir do plano de concessões", afirmou Heinze. 

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