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Grupos realizam ações contra a vacinação de crianças em cidades gaúchas

Em Passo Fundo, homem foi flagrado distribuindo panfletos contra a imunização, enquanto em Novo Hamburgo, carros de som são utilizado propagando a não vacinação de crianças

26/01/2022 às 12h15
Por: Marcelo Dargelio
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Indivíduo distribuía os panfletos na área central da cidade - Fotos: Divulgação
Indivíduo distribuía os panfletos na área central da cidade - Fotos: Divulgação

Um fato inusitado marcou a manhã desta quarta-feira, 26 de janeiro, em duas cidades gaúchas. Grupos estão se organizando para propagar informações de que não é para os pais vacinarem suas crianças. Eles chamam a imunização de vacina experimental e que crianças e adolescentes são autoimunes contra o coronavírus.

O primeiro caso aconteceu na cidade de Passo Fundo. Um homem foi flagrado distribuindo panfletos contra a vacinação em pleno centro da cidade. O indivíduo distribuía o material nas paradas de ônibus do centro, com as cores no papel em verde e amarelo e informando pertencer a um grupo chamado “PELAVIDA”. Entre os tópicos numerados no panfleto estão argumentos do tipo: os laboratórios não assumem a responsabilidade pelos efeitos colaterais. Também acusa estes efeitos colaterais de estarem causando a morte de milhares de pessoas, destacando jovens saudáveis como vítimas.

Também há nos panfletos criticas à vacinação infantil. O folheto diz que crianças e adolescentes são imunes ao vírus por terem seus organismos fortalecidos e pede que as pessoas não vacinem seus filhos. Todas a acusações do material, que vão contra tudo que a ciência e a prática já mostrou, causaram a revolta de muitas pessoas ,que procuraram a Uirapuru, enviaram fotos dos panfletos e repudiaram o que classificam como um desserviço e até mesmo um atentado contra a saúde.

Panfleto contra a vacina foi distribuído na cidade de Passo Fundo

 

Carro de som foi utilizado em Novo Hamburgo

Carros de som estão passando pelos bairros de Novo Hamburgo propagando que as crianças não sejam vacinadas

 

Na cidade de Novo Hamburgo, no Vale dos Sinos, os grupos utilizaram carros de som para propagar a não vacinação de crianças. Dois veículos, uma Fiorino e um Fiat Uno, propagam que a imunização de crianças está sendo feita com uma vacina experimental. "Atenção pais, nós todos temos o dever de saber que não é obrigatória a vacinação experimental em nossos filhos. As escolas não podem exigir a vacinação e nem impedir o acesso de nossos filhos à sala de aula. Os fabricantes não garantem a eficácia da vacina e nem se responsabilizam pelos efeitos colaterais", diz o comunicado nos carros de som. 

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Fabiana NevesHá 3 anos Santa Rosa - RSNão entendi essa matéria dizer que as informações vão contra a ciência. São verdadeiras e boa parte delas afirmadas pelo fabricante das terapias genéticas experimentais. A imunidade natural adquirida pela doença é duradoura e protege (como sempre foi na história da humanidade). Essas vacinas experimentais não são eficazes (explosão de omicron em vacinados) e de riscos a longo prazo desconhecidos. Vítimas com sequelas e suas famílias estão desassistidas, pessoas indo a óbito devido a vacina sim.
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