O Ministério da Saúde anunciou, na sexta-feira, 17, uma atualização no protocolo de tratamento para Parkinson no país. Com investimento de R$ 17,9 milhões, a pasta acrescentou ao Sistema Único de Saúde (SUS) dois novos medicamentos para tratar a doença.
Incorporada em agosto deste ano, a Rasagilina deve estar à disposição de toda a população até fevereiro de 2018. A outra novidade é a Clozapina, já ofertada para tratamento de transtorno bipolar e esquizofrenia, que passa a integrar a lista de fármacos para controle de sintomas psicóticos de pessoas que têm Parkinson. Segundo o ministério, o custo da Rasagilina é estimado em R$ 16 milhões e o da Clozapina, em R$ 1,9 milhão.
Parkinson é neurodegenerativa e, segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), acomete 1% da população mundial, com idade superior a 65 anos. No Brasil, estima-se que cerca de 200 mil pessoas sofram com a doença. Além dos problemas motores mais conhecidos, várias manifestações não motoras podem surgir à medida que a doença progride, inclusive os sintomas psicóticos.
Os sintomas motores mais comuns são: tremor, rigidez muscular, bradicinesia (lentidão na resposta) e alterações posturais. Entretanto, manifestações não motoras também podem ocorrer, como: comprometimento da memória, depressão, alterações do sono e distúrbios do sistema nervoso autônomo. A evolução dos sintomas é, usualmente, lenta e variável em cada caso.
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