A Volkswagen nem esperou os ânimos do lançamento do Polo baixarem para revelar o sedã Virtus. O objetivo é ocupar a lacuna que existe entre o compacto Voyage e o sedã médio Jetta. A novidade, que chega às lojas em fevereiro, foi apresentada como parte do planejamento estratégico da marca de lançar vinte modelos novos até 2020. Os preços do Volkswagen Virtus serão revelados durante seu lançamento, em janeiro de 2018.
Assim como Polo e Golf, o Volkswagen Virtus foi projetado sob a plataforma MQB. Sua dianteira preserva o design que já conhecemos no novo hatch compacto, com linhas demarcadas por um caráter horizontal que reforça seu caráter esportivo. A silhueta acaba sendo o grande trunfo, com design mais flúido em relação ao Voyage. Há um jogo de luz e sombra que estabelece a divisão de três camadas. A Volkswagen também fez questão de reforçar a grande área envidraçada, que proporciona melhor visibilidade para o condutor.
A traseira que despertava tanta curiosidade se distancia de todos os sedãs da marca por conta das linhas alongadas. A equipe de design da Volkswagen diz que tomou um cupê como referência, fazendo com que o teto do Virtus termine mais próximo ao fim do porta-malas. Este, destaca a marca, traz 521 litros de capacidade, superando o irmão maior Jetta em 10 litros.
O sedã tem 4,48 metros de largura por 1,75 m de largura. Seu entre-eixos é 8,6 cm maior que o do Polo (2,64 m). Ao me acomodar no banco traseiro, com o assento do motorista regulado para mim (tenho 1,86 m), fiquei com a cabeça bem rente ao teto. Isso por causa do caimento da parte traeira da capota, que lembra a silhueta de um cupê. Quatro ocupantes conseguem se acomodar com conforto. O quinto que vai sentado no meio do banco traseiro, entretanto, sofre com a altura do assento.
Como equipamentos de série, o Volkswagen Virtus trará quatro airbags, Isofix, controle de tração e alerta de frenagem de emergência. O modelo mais básico também trará sistema de som convencional, porém, com conectividade Bluetooth e entrada USB. Ar-condicionado completa o pacote conforto de todas as versões.
Há sensor de estacionamento traseiro, retrovisores elétricos, apoio de braço e direção com ajuste de altura e profundidade A Volkswagen também integrou saídas de ar-condicionado para os ocupantes do banco traseiro.
Os motores acompanham o Polo, com a ausência do motor 1.0 aspirado. Portanto, o Virtus virá equipado com propulsores 1.6 MSI, de 117 cv de potência e 16,5 kgfm de torque, e 1.0 turbo de 128 cv e 20,4 kgfm. Quem optar pela motorização turbo também levará de série o controle de estabilidade e tração, que estará restrito às versões mais caras do Virtus.
Por ser derivado do Polo, a cabine do Virtus acompanha os equipamentos do hatch. O carro traz o mesmo sistema de infotenimento com cockpit virtual que foi tão elogiado. O sistema lembra bastante o que foi apresentado no Brasil pelo Audi TT, com o quadro de instrumentos 100% digital em uma tela de dez polegadas. A investida da marca alemãque surge como algo inovador em seu segmento. Nele, é possível ver todas as informações, como navegação, opções de mídia e dados do computador de bordo. A impressão é de estar em um carro mais caro.
A central multimídia com App Connect é muito responsiva e intuitiva. É como manusear um bom celula que você possui há meses. Você também poderá emparelhar a central com seu aparelho por meio do Apple CarPlay e do Android Auto, sendo que o último é capaz de reproduzir o Waze. Aplicativos como Spotify também aparecem integrados. O Volkswagen Virtus será vendido nas mesmas versões que o Polo. Portanto, espere as mesmas MSI, Comfortline e Highline.
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