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Moradores da Cohab denunciam bebedeiras e algazarras que atravessam a madrugada

Festa na rua, em frente a um condomínio de 120 apartamentos, foi das 18h do dia 24 às 6h deste sábado, 25, perturbando muitas famílias do local, inclusive crianças e idosos, com música em volume excessivo e desrespeito até à polícia

25/12/2021 às 21h42 Atualizada em 25/12/2021 às 21h47
Por: Marcelo Dargelio
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(Reprodução)
(Reprodução)

O Natal é tradicionalmente um período de celebração e festa, mas, para muitas famílias, o desejo é de passar pela data de uma forma tranquila, podendo também relaxar e descansar dentro da própria casa. Não é o que tem acontecido, entretanto com moradores do bairro Cohab, em Bento Gonçalves: nos últimos dias, e de forma mais intensa na madrugada deste sábado, 25, alguns vizinhos têm promovido um verdadeiro inferno sonoro durante a noite, com gritaria e algazarra regadas a muita bebedeira.

Os distúrbios relatados à reportagem do NB Notícias ocorreram na rua Cesarino Carlo Romagna, onde, além de várias casas, há um residencial com 120 apartamentos. Bem em frente ao condomínio, de acordo com as informações, um grupo tem se reunido com música alta e muito álcool. A festa da virada do dia 24 para o 25 começou no final da tarde e foi até as 6h da manhã. Os transtornos já voltaram a acontecer na noite deste sábado, com os mesmos excessos.

Não adiantou nem mesmo a presença da Brigada Militar, que prontamente atendeu a um chamado e foi até o local orientar as pessoas que estavam reunidas na calçada. "Logo depois que a viatura saiu, não deu nem um minuto e eles começaram a rir e aumentaram ainda mais o volume, debochando dos policiais. É um absurdo que nada possa ser feito para que tenhamos paz. Aqui moram crianças, idosos, doentes e eles precisam aguentar essa falta de respeito", desabafa um morador, que pediu para não ser identificado por medo de represálias. Nas úlimas horas, a Guarda Civil Municipal (GCM) também foi acionada.

Conforme apurado pelo reportagem, o caso é antigo e segue sem solução. O proprietário do imóvel onde ocorrem as festas aluga as moradias e também já foi acionado até mesmo na Justiça, mas não houve uma resolução até o momento. "Ninguém é contra que as pessoas façam suas festas, mas é preciso que todos respeitem horários e alguns limites, principalmente no volume da música. E, no geral, o pessoal faz isso, mas tem uns que abusam", completa outra moradora das redondezas.

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