Parece que a filiação do presidente Jair Bolsonaro ao Partido Liberal (PL) foi definida. Até porque o partido já anunciou até a data de assinatura da filiação: dia 30 de novembro, no Complexo Brasil 21, em Brasília. O presidente venceu a queda de braço com a ala paulista do PL, que irá retirar o apoio ao PSDB na candidatura ao governo do estado, para apoiar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao governo paulista.
A filiação de Bolsonaro foi sacramentada na tarde desta terça-feira, 23, após encontro com o cacique do PL, o ex-deputado Valdemar Costa Neto. Antes do encontro, em entrevista à Rádio Correio, da Paraíba, o presidente havia afirmado que sua filiação ao PL estava praticamente certa. "Mas, na política, só está fechado quando fecha”, afirmou Bolsonaro na ocasião.
O presidente chegou a confirmar que o principal entrave para sua filiação era a aliança do PL com o PSDB em São Paulo, o maior colégio eleitoral do País. “(Costa Neto) tem compromisso com o vice-governador e tinha que acertar uma maneira de resolver”, disse o presidente, numa referência a Rodrigo Garcia, pré-candidato do PSDB ao Palácio dos Bandeirantes.
O PL integra a base do governador de São Paulo, João Doria, e se comprometeu a apoiar Garcia na disputa pela sua sucessão, em 2022. Agora, a cúpula do partido promete abandonar a aliança para abrigar Bolsonaro. O presidente quer lançar o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, ao governo paulista.
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