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Com o dobro do prazo previsto, EMI do bairro Fátima deve ser entregue em dezembro

Nova escola infantil deveria ter sido finalizada ainda em maio, mas, segundo a prefeitura de Bento, empresa responsável alegou escassez de material e de mão de obra. Administração também anunciou mudanças na gestão da futura creche

04/11/2021 às 16h41 Atualizada em 04/11/2021 às 17h25
Por: Jorge Bronzato Jr.
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(Reprodução)
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As obras da Escola Municipal Infantil (EMI) do bairro Fátima tiveram início há exatamente um ano, em novembro de 2020, com a previsão de que o novo espaço seria entregue à comunidade de Bento Gonçalves seis meses depois, ou seja, ainda no último mês de maio. Os trabalhos, contudo, ainda não foram finalizados e a nova projeção é de que o empreendimento seja concluído em dezembro.

Segundo a prefeitura, o atraso no cronograma ocorreu por fatores externos apontados como justificativa pela empresa responsável. "Houve aditivo de prazo em virtude de escassez de material no mercado e de mão de obra, o que foi constatado pelo setor da construção neste último ano", explica a diretora do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano (Ipurb), Melissa Bertoletti Gauer.

Nesse meio tempo, também foi promovido um ajuste no valor total da obra, que originalmente era de R$ 1.957.000,17. Em função da elevação dos preços das matérias primas utilizadas, foi realizado um reequilíbrio financeiro de R$ 191.019,40. Assim, o custo total subiu, por enquanto, para R$ 2.148.019,57.

PREFEITURA DESISTE TEMPORARIAMENTE DE PRIVATIZAR A GESTÃO
A EMI do Fátima está localizada na esquina das ruas Raimundo Carvalho e Hermenegildo Poloni e terá capacidade de atender a 120 alunos. Serão 628m² de área construída que contarão com salas de aula, playground, solarium, cozinha, refeitório, lactário, sala de higienização, lavanderia, sanitários, área coberta, enfermaria e salas administrativas.

Inicialmente, o modelo de gestão da nova escolinha seria por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP) na qual o Executivo pagaria por toda a estrutura e depois, através de uma licitação, a entregaria para uma empresa que venderia as vagas de volta ao governo. Quando divulgada, essa proposta não foi muito bem aceita pela comunidade e, ao menos temporariamente, a Secretaria Municipal de Educação (Smed) garante que esse planejamento mudou. "Fizemos um estudo e, hoje,a melhor opção é o município gerir a nova escola. Porém, não desistimos da ideia de firmarmos as parcerias público privadas, tanto que estamos constituindo uma Comissão Interdisciplinar para a confecção de edital para parcerias. Poderá este edital contemplar esta e outras escolas, a partir da finalização do estudo", afirma a secretária Adriane Zorzi.

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