A morte de um pastor na cidade de Goiatuba, no interior de Goiás, virou notícia no país inteiro. Não pelo falecimento do religioso, mas sim pela possibilidade dele ressuscitar. Ele havia deixado uma carta informando que ressuscitaria três dias após sua morte e que seu corpo teria que ser mantido intacto. A esposa dele não autorizou o sepultamento, porém, passados, três dias, ele não voltou à vida.
O corpo do pastor evangélico Huber Carlos Rodrigues foi enterrado, nesta segunda-feira (25), em Goiatuba, Goiás. Inicialmente, a esposa do religioso chegou a impedir o sepultamento do marido, que faleceu na sexta-feira (22), devido a um documento em que ele afirmava que ressuscitaria no terceiro dia após a morte.
Em respeito ao pedido da viúva, os restos mortais do homem foram conservados em uma sala refrigerada até o fim do prazo: às 23h30 do terceiro dia. Ao verificar que ele continuava sem vida após o período, o corpo foi liberado para o sepultamento.
Durante o enterro, pessoas exigiram, em coro, que a tampa do caixão fosse aberta, mas o coveiro negou à solicitação. Apesar dos protestos, a cerimônia aconteceu normalmente. Huber Carlos Rodrigues faleceu em decorrência de complicações cardiorrespiratórias em um hospital de Itumbiara, a 55 km de Goiatuba.
O que dizia na carta
A carta foi redigida pelo pastor em 2008, afirmando que teve divinas revelações do Espírito Santo e que passaria por um “mistério de Deus”, ressuscitando às 23h30 do terceiro dia após sua morte. “Minha integridade física tem que ser totalmente preservada, pois ficarei por três dias morto, sendo que no 3ª dia, eu ressuscitarei. Meu corpo durante os três dias não terá mau cheiro e nem se decomporá, pois o próprio Deus terá preparado minha carne e meu cérebro para passar por essa experiência”, escreveu o pastor no documento. A declaração não foi registrada em cartório, mas foi assinada por duas testemunhas.
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