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Bento-gonçalvense é ouro e bronze em provas do Meeting Paralímpico de Atletismo

Vinícius Dutra se sagrou campeão nos 400 metros e obteve o 3º lugar nos 100 metros na competição, que foi realizada em Florianópolis.

15/10/2021 às 16h15 Atualizada em 15/10/2021 às 16h34
Por: Kevin Sganzerla Fonte: NB Notícias
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Foto: Divulgação
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Depois de mais de um ano e meio sem competir, o bento-gonçalvense Vinícius Felipe da Silva Dutra, de 28 anos, voltou às pistas de atletismo. Ao protagonizar um bom desempenho nas provas, o atleta conquistou as medalhas de ouro, nos 400 metros rasos, e o bronze, nos 100 metros, no Meeting Paralímpico Loterias Caixa 2021, realizado entre os dias 8 e 10 de outubro, em Florianópolis-SC. 

O atleta de Bento esteve representando o Centro Esportivo para Pessoas Especiais – CEPE, de Joinville-SC, no qual é treinado por Eliandro Braz e Saulo Ferreira Tavares. Integrando a categoria T 46, que se destina a atletas com grau moderado ou alto grau de deficiência em um ou ambos os braços ou com ausência de membros, Vinícius, apesar de sentir a falta de ritmo, por conta do longo período sem competições, conquistou resultados expressivos em seu retorno. 

Nos 400 metros, Vinícius se destacou e cruzou a linha de chegada em primeiro lugar. Já nos 100 metros, o bento-gonçalvense terminou a competição em terceiro. “Fiquei muito feliz por voltar a competir depois de quase dois anos. Fui bem em ambas as provas, mas temos que melhorar cada vez mais os tempos. Vamos nos preparar para no ano que vem buscar voos mais altos”, salienta. 

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Essa foi a única prova que o atleta de Bento Gonçalves, que trabalha e conta com o apoio do Hospital Tacchini, participou na temporada 2021. Os próximos campeonatos só ocorrem em 2022. Até lá, o atleta almeja intensificar os seus treinamentos para levar para Bento Gonçalves novas medalhas e, sobretudo, para demonstrar que a deficiência não é empecilho para se tornar um atleta. 

“Pretendo dar exemplo para outras pessoas com deficiências para que possam de alguma forma sonhar e querer buscar algo melhor para as suas vidas, pois a deficiência está na cabeça de cada um, porque temos condições de ser o que quisermos. É só acreditar”, pondera o atleta. 

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