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Crescem as chances do presidente Jair Bolsonaro ingressar no PP

Em reunião do Partido Progressista, presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, abriu as portas do partido para o presidente.

07/10/2021 às 15h14
Por: Marcelo Dargelio Fonte: José Maria Trindade e CNN Brasil
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Crescem as chances do presidente Jair Bolsonaro ingressar no PP

O presidente Jair Bolsonaro está de malas prontas para embarcar no Partido Progressista (PP). Pelo menos esta é a confirmação de deputados do partido e do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, após reunião da sigla em Brasília. A filiação do presidente é dada como certa e deve acontecer nos próximos dias.

O capítulo decisivo para a ida do presidente da República para o PP foi coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. Os dirigentes daRegião Norte resistiam. A popularidade do ex-presidente Lula na região é avaliada como dificuldade para reeleição dos parlamentares e o sinal vermelho estava aceso. O deputado André Fufuca, do Maranhão, e o líder na Câmara, Cacá Leão da Bahia, foram os últimos a serem convencidos. Além do trabalho forte do senador licenciado e presidente do PP, Ciro Nogueira, o presidente da Câmara, Arthur Lira, articulou fortemente o passo político que se equivale a uma fusão partidária. Foi o presidente da Câmara que deu a notícia para os deputados do PP de que já havia a decisão de filiação e agora é a acomodação entre os representantes regionais.

A previsão é de que a ida de Bolsonaro para o PP, possa movimentar a saída de até 40 deputados de outros partidos. Cerca de 30 saem do PSL, inclusive o líder do partido, deputado Vitor Hugo, para acompanhar o presidente. A sigla vai crescer e se transformar na maior da Câmara, ultrapassando até a fusão DEM/PSL, que perderá deputados para o novo destino do grupo de aliados bolsonaristas. O PP deve chegar perto de 80 deputados. O partido União Brasil, formado da junção do DEM com o PSL, terá 82 deputados, mas deve perder pelo menos 35 parlamentares.

Segundo a CNN Brasil, no acordo discutido entre o chefe do Executivo e a legenda, Bolsonaro teria que abrir mão do controle de diretórios estaduais, principalmente no Nordeste. Em troca, ele teria a palavra final em candidaturas ao Senado.

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