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"Em 2022, vamos decidir se o país vai seguir o caminho da liberdade/democracia ou seguirá o caminho da Venezuela", diz ministro do Trabalho

Em entrevista exclusiva, Onyx Lorenzoni fala que vê com preocupação a possível fusão entre o DEM e o PSL, e acredita que a briga nas eleições será exclusivamente entre Bolsonaro x Lula.

30/09/2021 às 17h04
Por: Marcelo Dargelio Fonte: NB Notícias
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O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, esteve em Bento Gonçalves nesta quinta-feira, 30 de setembro, palestrando no Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais, no Dall'Onder Hotéis. Antes, ele deu uma entrevista exclusiva ao jornalista Marcelo Dargelio e falou sobre a possível fusão entre o seu partido, o DEM, e o PSL.

Onyx Lorenzoni foi categórico ao analisar a atual situação dessa fusão. Ele destacou que vê esta possibilidade com muita prudência e destacou alguns erros que estão sendo cometidos. O ministro falou que se esse super partido for realmente de direita, com princípios e valores que a sociedade brasileira expressa, ele será bem-vindo. Mas, caso contrário, se for um ajuntamento de pessoas interessadas em levar vantagem política e ideológica, será uma tragédia.

Lorenzoni destacou que já falou para o diretório nacional do DEM que é preciso ouvir os convencionais se querem apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro, se os estados querem ficar liberados ou se querem candidatura própria. E a convenção nacional do DEM seria o local ideal para isso. "No ano que vem, a maior disputa que o Brasil terá será se o país vai seguir o caminho da liberdade/democracia ou seguirá o caminho da Venezuela. Não há uma terceira via ou outra alternativa. E eu não posso me aliar com quem pensa que há outra possibilidade, não existe", destacou o ministro.

Ministro foi o principal palestrante do segundo dia do 36º CNSE em Bento Gonçalves

 

Erros do novo partido

Onyx Lorenzoni destacou dois erros graves que os que pensam na criação de um novo partido estão fazendo. Para o ministro, eles estão desprezando e abrindo mão a tradição do PFL/DEM, por meio do seu número 25, bem como o número 17, do PSL, que o presidente Jair Bolsonaro consagrou com mais de 57 milhões de votos em 2018, trocando por um número que ninguém conhece e não tem nenhum significado.

Além disso, Onyx destaca que em vez de buscar uma sigla fundindo o nome dos dois partidos, querem criar uma sigla nova que, na opinião, do ministro, não agrega e não significa nada na disputa eleitoral. "Estão propondo que o nome seja Partido União do Brasil, o que na abreviatura ficaria PUB. Acho que não é o mais adequado", finalizou Onyx Lorenzoni.

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