O cenário político eleitoral poderá mudar sensivelmente até o mês de outubro, com a criação de um super partido de direita no país. Ele está sendo costurado pelos partidos Democratas (DEM) e o Partido Social Liberal (PSL). O objetivo principal da nova frente partidária é ter forças para combater e evitar uma polarização dos votos nas eleições presidenciais de 2022 entre Bolsonaro e Lula.
O super partido, que ainda não tem nome definido, contará, entre outras coisas, com a maior bancada na Câmara dos Deputados, 82 deputados, quase trinta a mais que o segundo colocado PT, com 53) e perto de meio bilhão de reais em dinheiro público para financiar o seu jogo político em 2022. A a nova agremiação, se confirmada, surgirá como alternativa a eleitores de direita e centro-direita desiludidos com Jair Bolsonaro, mas que ainda não se identificaram com as alternativas colocadas para a eleição presidencial atualmente.
Enquanto o DEM já disse sim à união, o PSL deve dar o aval final na próxima terça-feira (28), quando o partido reúne-se para discutir os últimos detalhes do acordo. A convenção conjunta com mais detalhes da fusão está prevista para o começo de outubro. Os planos encontram ruídos nos estados no Nordeste, mas os partidos se antecipam às mudanças previstas na reforma eleitoral aprovada pelo Congresso Nacional, que devem diminuir significativamente o número de partidos no Brasil.
Cálculos de especialistas estimam que, em 5 anos, o país deixará de ter 33 partidos para um total de 12 siglas.
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