Após muita espera, a General Motors finalmente apresenta a nova geração do Chevrolet Cruze no Brasil. Agora produzido na Argentina, o sedã muda completamente para fazer frente à concorrência, com acabamento mais sofisticado e motor 1.4 turbo de 153 cv com etanol. Chega às lojas em junho por R$ 89.990 na versão LT, R$ 96.990 na versão LTZ e R$ 107.450 na versão LTZ Plus.
Basta olhar para perceber o quanto mudou. O novo design, mais agressivo e angular, lembra muito os rivais nipônicos e representa uma mudança na linguagem visual da Chevrolet – seu desenho inspirou o facelift do sedã Cobalt e do utilitário Tracker (que estreia no Brasil no Salão do Automóvel), além de ser a base da reestilização da dupla Onix e Prisma. É muito parecido com o modelo norte-americano, apenas os faróis de neblina e seu entorno estão diferentes, redondos na versão latina, enquanto o gringo usa um formato retangular.
Quem compra esse tipo de carro quer conforto, então a GM fez a lição de casa. Aumentou o entre-eixos para 2,70 metros, o mesmo tamanho que o Toyota Corolla e a nova geração do Honda Civic. Reduziram a quantidade de botões, para dar um ar mais minimalista. O acabamento é bem mais refinado, com acabamento em couro e materiais soft-touch. Tudo para que o comprador entrar no carro e sentir que está em um sedã, no mínimo, tão bom quanto os queridinhos do segmento. Ficou devendo no porta-malas, de apenas 440 litros.
Seguindo a tendência entre os sedãs médios, o Cruze aposenta o motor 1.8 Ecotec de 144 cv com etanol e aposta no 1.4 turbo de 153 cv a 5.200 rpm e 14,5 kgfm de torque a 2.000 rpm, com 90% da força disponível a partir de 1.500 rpm. Segundo a GM, vai de 0 a 100 km/h em 9 segundos. Muito mais moderno, conta injeção direta de combustível, cabeçote e bloco em alumínio, e sistema start-stop para economizar combustível.
No teste do Inmetro, fez 7,6 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada, com biocombustível, e 11,2 km/l na cidade e 14 km/l na estrada, com gasolina, o que lhe rendeu nota A em eficiência energética e, até o momento, é o mais econômico da categoria. Essa motorização é utilizada nas três versões do sedã e sempre está combinado ao câmbio automático GF6 de seis marchas, com trocas na alavanca - nada de borboletas atrás do volante.
Está mais equipado. Na versão LT, vem de série com quatro airbags (frontais e laterais), direção elétrica, luzes de iluminação diurna, controle de cruzeiro, assistente de partida em rampas, controle eletrônico de tração e estabilidade, volante multifuncional, central multimídia MyLink 2 de 7 polegadas com câmera de ré, sistema Isofix de ancoragem de cadeirinhas infantis, monitoramento da pressão dos pneus, sensor de estacionamento traseiro, controle de cruzeiro, abertura e fechamento dos vidros por controle remoto, o assistente OnStar e rodas 17” de liga leve.
O modelo LTZ adiciona airbags de cortina, sensor de chuva e crepuscular, abertura das portas por sensor de aproximação na chave, partida por botão no painel, central MyLink 2 de 8 polegadas com GPS e integração com o assistente OnStar, sensotr de estacionamento dianteiro, rodas de liga leve 17” escurecidas. Quem quiser um pouco mais pode pegar a LTZ Plus, que adiciona carregador wireless para celular, regulagem elétrica para o banco do motorista, farol alto adaptativo, alerta de colisão frontal, permanência de faixa e ponto cego, e sistema de estacionamento automático.
Cruze Hatch só em 2017
E quanto ao Cruze hatchback? Focada em produzir o sedã, a GM vai deixar o início da fabricação do hatch médio para o fim do ano, chegando às lojas apenas no início de 2017. A apresentação no Brasil está marcada para o Salão do Automóvel, em novembro. Como acontece com o modelo atual, irá manter a motorização e equipamentos do sedã, mudando apenas a carroceria.
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